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Rigoberto do Rosário Jr.

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OS ANTIGOS VENDEDORES AMBULANTES DE MACAU
 
A existência desses comerciantes na China já datam de séculos, se não milênios.  Ninguém sabe ao certo sobre a sua origem, mas é certo que ela tenha sido originada nas dificuldades econômicas que a China atravessou, assim como muitos outros países, desde o início de civilização.  A maioria desses comerciantes, em Macau, eram refugiados da Guerra Civil Chinesa e da 2a. Guerra Mundial.  Posteriormente, juntaram-se a esses, os refugiados da Indonésia e do Vietnã.  Como não havia empregos suficientes no território, foram obrigados a expor seus talentos secundários.  Muitos deles, no passado, não eram cozinheiros nem vendedores, mas não lhes restavam nenhuma opção.
O aroma das suas iguarias que exalava dos wóks (frigideiras), pairava nos bairros em que essas "cozinhas" passavam ou estacionavam.  Era tudo carregado sobre os ombros desses valentes comerciantes e anunciados, ao gritos, pelas suas vozes roucas e gastas.
Qual habitante, pode dizer que nunca provou essas comidas?  Aqueles que não comiam ao seu redor, por motivo de status social, mandavam seus criados comprar essas iguarias que seriam devoradas secretamente nas suas mansões.  Todos os ocidentais que residiram por algum tempo em Macau, comeram, saborearam, gostaram, repetiram e hoje sentem saudades. Esses estabelecimentos tinham seus horários de funcionamento bastantes variados, devido ao tipo de refeição que serviam.  Alguns começavam às 6 horas da manhã, enquanto outros terminavam a uma hora da madrugada.  Serviam desde a refeição matinal até a ceia.  Foram muitos anos de trabalho árduo para esses cozinheiros-comerciantes.  Hoje, já idosos, são proprietários de vários restaurantes das mesmas iguarias que vendiam pelas ruas de Macau.  Outros, que já tinham idade avançada, não chegaram a passar o segredo das suas receitas aos seus descendentes.
Hoje, as imagens desses personagens fazem apenas parte da memória de Macau, as quais tento transmitir por meio dessas miniaturas.
Rigoberto Rosário Jr. (Api)

A EXPOSIÇÃO EM LISBOA
 
As miniaturas foram expostas na Sede da Delegação Econômica e Comercial de Macau-China em Portugal, no mês de Novembro de 2005.
Contou com o patrocínio da própria Delegação, Fundação Macau e o Conselho das Comunidades Macaenses. sob a organização da APIM Associação Promotora da Instrução dos Macaenses.

Tchü Tcheung Fân
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Rolo de massa a vapor

Têng Têng Lou
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Comércio de artigos usados

Tai Paih Tóng
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Restaurante ao ar livre

Siu Ngáp
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Pato assado

Fông Lôt / Mác Ngá Tóhng
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Castanha portuguesa / doce de mel e açúcar mascavo

Tau Fu Cóc
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Tofú frito

Tau fu fá
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Pudim de tofú

Tché Tchâi
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Riquixó

Cali Ngâo Pác Nám
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Bucho bovino ao molho de caril

Cáp Péng
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waffle à moda chinesa

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Mercado Vermelho

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restaurante Va Yi

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Mercearia Cheung Heng

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Rigoberto do Rosário Jr. (Api), nascido em Macau (1949), passou sua infância como qualquer outra criança, exceto pelo fato de ter conquistado um grande sonho, o qual já estava em seu sangue: tornar-se músico, sem ter aprendido uma única nota musical. 
Como vocalista do lendário grupo The Thunders (1966), compôs e, juntamente com seus outros amigos da banda, gravaram inúmeros sucessos, incluindo a canção "Macau", a homenagem mais famosa à terra natal.
Não bastasse seu talento para a música, Api também é um artista nato de "mão cheia": é designer e ilustrador, dons, os quais, foram e são muito utilizados em sua residência atual, o Brasil.  Produziu inúmeras propagandas para agências de publicidade, turismo, indústrias, editoras, etc.
Como um bom autodidata, Api não se cansa de aprender e mostrar seu talento e, baseado neste fundamento, continua a mostrar sua arte em seu palco atual: a sua vida. 
(extraído do folheto promocional da exposição visto acima)

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EXPOSIÇÃO EM MACAU
 
Veja as imagens da exposição realizada em Macau, na galeria localizada no Largo do Senado.  Foi inaugurada no dia 13 de Outubro de 2006
 
 

ROGOBERTO E HENRIQUE DE SENNA FERNANDES
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IMAGENS CEDIDAS POR RIGOBERTO

HOMENAGEADO POR DR.JOSÉ MANUEL RODRIGUES
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UM SHOW COM ARMANDO SANTOS E LAMEIRAS
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NA CASA DE MACAU EM LISBOA