RITOS DE PASSAGEM EM SÃO PAULO
PRESS RELEASE
Mica Costa-Grande faz contacto com o PMM em 15/Setembro, e envia o seguinte
press release:
"A jornalista portuguesa Sofia Salgado
vai fazer a cobertura documental do projeto Brasil pelo buraco da agulha empreendido pelo marido e companheiro de grandes
viagens, o fotógrafo Mica Costa Grande. A realização
da série de reportagens, de Roraima à Foz do Iguazu, que se desenrola por 7 meses cobrindo os 26 estados Brasileiros e Distrito
Federal pretende para além de registar todas as fases de produção das fotografias tiradas pela maior câmera do Mundo,
divulgar as várias regiões do Brasil e destacar aspetos de interesse de cada uma delas. A jornalista, autora de vários documentários, sobre a China,
Hong Kong e Macau onde exerceu durante uma década a sua atividade, pretende agora fazer chegar este seu trabalho sobre
o Brasil às mais prestigiadas cadeias de televisão brasileiras e portuguesas. A equipA de profissionais encontra-se em
São Paulo a preparar a viagem cultural pelo Brasil que deverá ter início no final de Novembro."
Além de ter participado da Feira Photoimage do
Brasil, Mica também marcou presença na Adventure Fair, uma feira direcionada às actividades off-road, realizada no mês de Agosto
em São Paulo.
Ainda no dia 16 deste mês, o casal levou o seu
caminhão para uma loja de brinquedos didáticos, o Dragãozinho, para uma ação de promoção das suas viagens, para as crianças
de São Paulo, com distribuição de magnetos, autógrafos, balões e com animação de palhaços.
Rogério Luz
São Paulo, 18/Set/2006
"BRASIL, PELO BURACO DA
AGULHA"
Projeto Black Box
Mica Costa-Grande, fotógrafo
português, que já residiu e trabalhou em Macau, conhecido pelas expedições chamadas de Ritos de Passagem, está prestes a entrar
no Guiness Book of Records. Com o projeto “Brasil, na boca da agulha”, vai fotografar o País com a maior máquina
fotográfica do mundo.
Montada na carroceria baú
com 7,5 m de comprimento de um caminhão Volkswagen, concebido especialmente para a expedição brasileira, a exposição à luz
de cada foto levará oito horas, que significaria, à velocidade de 1/125 de segundo, o registro de 3,5 milhões de fotografias
nesse espaço de tempo. Os negativos serão cerca de 5 mil vezes maiores que o
formato normal de 35mm, com 5 m2. O trajeto pelo Brasil resultará num livro,
em forma de lata, com as fotos panorâmicas enroladas no seu interior.
O fotógrafo percorrerá 25
mil quilômetros pelo Brasil, de Roraima a Foz de Iguaçu, na fronteira com o Paraguay, devendo iniciar a façanha em Outubro
deste ano, até Fevereiro de 2007. Em companhia da sua esposa Sofia e dos
filhos Elói e Sáskia nascidos em Macau, Mica já passou por 70 países e fez cerca de 100 mil fotos. Pretende em 2008, continuar a sua expedição pelo Alaska, passando pela Sibéria e terminar na China.
Mica declarou à imprensa local
que ficou admirado com a simpatia da população de São Paulo. Pretende estabelecer-se
na cidade por mais tempo que o programado, e, já fez o lançamento do seu livro de fotografias, em grande formato, sobre o
nômades tibetanos.
O seu projeto
e algumas fotos do livro foram expostos num stand da feira Photo Image Brazil realizada em São Paulo, despertando interesse
do público, bem como da imprensa e televisão.
Rogério P.D.Luz
São Paulo/Agosto/2006
Outras fotos podem ser vistas no Foto Repórter Macau. Link
no Home
Permitida reprodução de fotos e texto. Para fotos de maior
resolução, pedir por email.
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Visita à Casa de Macau de São Paulo
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De Macau, China, a Macau, São Paulo. Parecia ser uma missão a
ser cumprida. Assim, Mica, Sofia e seus filhos nascidos em Macau, Elói e Sáskia,
fizeram questão de percorrer cerca de 40 quilómetros do seu hotel no bairro de Barra Funda, em São Paulo, com o seu motorhome,
apesar da oferta de boléia pela anfitriã Isabela Ramos,.até o outro lado da cidade, às margens do Represa de Guarapiranga,
onde se encontra a Casa de Macau.
O feito ocorreu no domingo do dia 19 de Março, após chegarem à cidade via Foz de Iguaçu, sul do Brasil. Vinham de uma viagem pelas Américas iniciada no Natal de 2004. Seria a última missão do motorhome, que não é nada mais que um camião militar adaptado, com sala, dois
quartos, cozinha equipada até com forno para ter os pães quentinhos no pequeno almoço.
A visita despertou grande interesse entre os associados e a vizinhança.
Todos queriam saber dos detalhes da viagem e conhecer de perto o motorhome, a fazer fila para visitar o seu interior
e ouvir explicações do Mica, como aquele que o veículo enfrentou temperaturas de até 47 graus abaixo de zero. Contava também o Mica que. no Perú, o motorhome ficou atolado a uma altitude de 4.600 metros, o que os
obrigou a dormirem 2 noites no carro com as duas rodas levantadas.
Para Mica e Sofia, era hora de matar as saudades de Macau. Saborearam comida macaense, ouviram o jeito de falar
da terra e visitaram as instalações da Casa. Na biblioteca, alegraram-se ao ver
vários livros com fotos e artigos de autoria de ambos, a ponto do Mica exclamar “que bom estar aqui”.
Mas, a última viagem do motorhome? Mica Costa-Grande, fotógrafo
e professor de arte, explicava que pretendem construir um novo motorhome que julga possível com a ajuda da indústria brasileira. “Queremos um mais sofisticado, o melhor do planeta”.. Para já, após a reportagem sobre eles, publicada no jornal O Estado de São Paulo, houve um contacto inicial
de uma fábrica de camiões, a mesma marca do motorhome, deixando-os bastante entusiasmados e esperançosos.
Pretendem com o novo veículo, empreender nova viagem, após uma pausa de dois a três meses em São Paulo e talvez
na cidade litorânea e histórica de Paraty. O plano da próxima etapa é do Amazonas
à Muralha da China, passando pelo Alasca, Estreito de Behring e Sibéria.
Sofia Salgado, jornalista, que viveu em Macau por 13 anos, tendo trabalhado na TDM, dizia que não pretendem
parar com as viagens ou travessias como chamam e que contabilizavam, até a actualidade, cerca de 300 mil quilômetros em 20
anos de estrada,. Querem também, fazer outras por mar, embora diga que não chegam a ser tão interessantes quanto por terra,
visto que não haveria sítios para parar quando quisessem, apenas “água e água”.
Ao despedirem-se, havia a promessa e a expectativa dos associados da Casa de Macau de um breve retorno, para
uma exposição do material das viagens e para contar as experiências vivida
Rogério P.D.Luz
versão português
de Portugal
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O MOTORHOME DIANTE DA CASA DE MACAU DE SÃO PAULO |
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