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The Thunders no Encontro 2004

PROJECTO MEMÓRIA MACAENSE MUDOU PARA NOVO ENDEREÇO

ANOTE

 www.memoriamacaense.org/projectomemoriamacaense

 

(basta acrescentar - projectomemoriamacaense - ao endereço do site)

 

Visite o Blog do autor deste site – CRÓNICAS MACAENSES

http://cronicasmacaenses.wordpress.com

clicar a seta abaixo
e ouça MACAU em versão original
com os THUNDERS, na
voz de Rigoberto Rosário Jr. (Api)

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THE THUNDERS - 1968
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COM A MESMA FORMAÇÃO EM 2004

 
THE THUNDERS DE MACAU
um caso de sucesso nos anos '60
 
Assim chamava-se o CD lançado em Macau, no dia 5 de Dezembro de 2005, na festa de encerramento do Encontro das Comunidades Macaenses - Macau 2004.
Foram impressos 2.000 exemplares do CD que foram todos vendidos durante o Encontro.
O CD com cores chamativas, e um livreto contando a história do conjunto foi um trabalho da Cecília Jorge, profunda conhecedora da história macaense.
O público apreciou as canções reeditadas e aproveitou para matar saudades dos velhos tempos dos anos 60.
 

THE THUNDERS EM AÇÃO
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TOCARAM TODAS AS MÚSICAS DO CD

Cecília Jorge

A dedicatória aos The Thunders
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clicar para aumentar

Uma das melhores “colas”, das mais fortes e sólidas, para manter unidos estilhaços de uma comunidade é a partilha de um passado comum. São coisas aparentemente sem importância, os nossos pontos de referência, o bairro de cada um, que inclui os vizinhos, mas também os amigos (de outros bairros) que os frequentavam: São Lourenço, Sé, São Lázaro,Baixo Monte, Toi San …ou Tap Seac.

Partilham-se as alegrias, as tristezas, os carnavais e as festas memoráveis. Contam-se, e recontam-se aos filhos, ‘estórias’ ou menos divertidas e engraçadas. De figuras que toda a gente conhece, às vezes pelos nominhos e alcunhas. Personalidades que a maioria só fixou pelo apelido … ou pelas manias. As guerrilhas e o bairrismo, o orgulho e a solidariedade – tudo passa a ser tão comezinho, quando se olha a uma distância de quase meia vida.

Tudo é visto e repassado, quando se junta um grupo de amigos, com uma abertura imensa, que ao macaense, numa das suas melhores características, serve para divertir. E aí aparece, naturalmente, nem que seja um sorriso divertido, ou então a gargalhada sonora … a acabar com pequenas hostilidades.

 

Gostava que olhassem para este “resumo” da história dos Thunders como um relato que se conta numa roda de amigos. Com amizade, com o gosto de quem quer transmitir aos outros – ainda que não completamente – o que terá sido ter uma banda pop em Macau dos anos 60-70 … e tentar ser famoso.

Sonhos de juventude aliados a muita força de vontade, e muito engenho, aliados a muito talento. Jovens que fizeram por dar o melhor, com as poucas armas que tinham.

Não havia educação musical (ou melhor…já  tinha deixado de haver há muito tempo) e todos os músicos “tocavam de ouvido”, e iam ensinando uns aos outros. O dinheiro escasseava … e partilhavam-se os instrumentos que havia. Era normal nas festas as bandas passarem os instrumentos aos que iam actuar a seguir, para poupar recursos.

 

Talvez isso ajude a situar o verdadeiro significado  da popularidade dos Thunders, nos anos 1968 a 1972. Era música ‘pop’, e chamaram-lhe os musicólogos entre outras designações, ‘bubble-gum music’ … Os mais jovens aderiram quase a 100 por cento a uma vaga musical nesta região que, salvaguardadas as diferenças … de desenvolvimento e de marketing em países mais avançados, veio a produzir por exemplo, os Beatles.

 

Outros grupos marcaram-nos as memórias em Macau. E deles falam-nos mais as conversas em rodas de amigos do que os jornais, que na altura tratavam de outras questões. Os Thunders, bem vistas as coisas, deixaram-nos ficar composições originais … em Português e em Inglês, que ainda hoje a maioria consegue trautear. Ofereceram-nos a alegria de termos conseguido – “termos”, no sentido colectivo – triunfar em Hong Kong.

Pequenas vitórias,talvez, mas ainda assim… difíceis ! Mas deixaram-nos sobretudo a certeza de que o nosso passado têm referências: em imagem, em letra de jornal, em música, em emoções que nos unem.

 

A nova versão das suas mais conhecidas composições, gravadas em 2004, são por isso mesmo, uma renovação das recordações … num formato mais acessível, para melhor partilha:em cd.

Mas quem tiver os temas originais em discos de vinyl… guarde-os religiosamente, como herança … já são raridade.

 

Lanço a cada um dos Thunders o desafio de escreverem eles próprios um romance a contar o que foi ser músico, e ser jovem naquela altura.

Teria imenso interesse.

 

Deixo-vos com os Thunders.

Cecília Jorge

Macau, 5 de Dezembro, 2004

 

INTERPRETANDO A NOVA VERSÃO DE "MACAU"
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COM O APOIO DE ADALBERTO REMÉDIOS NO BANDOLIM

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A sessão de autógrafos do CD

O público
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O público

 

A CAPA DO CD
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EDITADO PELA APIM-ASOCIAÇÃO PROMOTORA DA INSTRUÇÃO DOS MACAENSES

O VERSO DO LIVRETO DO CD
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COM AS MÚSICAS DO CD

QUEM É QUEM
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A FICHA TÉCNICA DO CD