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História

PROJECTO MEMÓRIA MACAENSE MUDOU PARA NOVO ENDEREÇO

ANOTE

 www.memoriamacaense.org/projectomemoriamacaense

 

(basta acrescentar - projectomemoriamacaense - ao endereço do site)

 

Visite o Blog do autor deste site – CRÓNICAS MACAENSES

http://cronicasmacaenses.wordpress.com

a história portuguesa

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A chegada dos portugueses a Macau deu-se entre 1554 e 1557, durante a grande época dos Descobrimentos Portugueses, iniciada pelo Infante D.Henrique.   Vasco da Gama descobriu o Caminho Marítimo para a Índia nos finas do século XV e no princípio do séc. XVI os exploradores portugueses avançaram primeiro em direção a Este e depois para Norte.   O primeiro português a chegar ao Sul da China foi Jorge Álvares em 1513. Esta visita abriu as portas ao estabelecimento de uma série de entrepostos comerciais na área do Delta do Rio dasPérolas, apoiados em Macau que depressa conseguiu com o acordo do Imperador da China, monopolizar o comércio entre a China e o Japão, e o deste dois países com a Europa.
Além de ser o único elo de ligação entre os dois mundos - situação que se manteve por muitos anos - Macau tornou-se uma base vital para comerciantes e missionários cristãos na China, atividade que acarretou alguns dos mais gloriosos - e também mais conturbados - momentos da história.  Esta situação de prosperidade e a sua localização privilegiada, depressa despertaram a cobiça de outras nações que começaram a conspirar pela sua posse.  No séc. XVI, os holandeses chegaram mesmo a desembarcar em Macau, mas foram expulsos pela população.
Com o decorrer dos anos, outras nações ocidentais vieram estabelecer-se na China.  Macau transformou-se em residência de verão dos comerciantes ocidentais, a quem os chineses só permitiam que permanecessem nas suas feitorias em Cantão durante a época do comércio, ou seja durante o inverno. 
Embora as mudanças sofridas ao longo de mais de 400 anos tenham sido enormes, Macau continuou a ser um baluarte português nos confins da Ásia.  A bandeira portuguesa nunca tinha sido arriada, nem sequer durante os 60 anos de ocupação de Portugal pelos reis de Espanha, durante os sérculos XVI e XVII.  Após a restauração da monarquia portuguesa, o rei D.João VI concedeu a Macau o nome oficial de - CIDADE DO NOME DE DEUS DE MACAU - NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL.
Macau foi devolvida para a China em 20 de Dezembro de 1999, mediante um acordo de 50 anos ..

síntese da história
conforme o site da Direcção de Turismo de Macau (hoje China)

Síntese Histórica

 

Inicialmente a Península de Macau era habitada por pescadores vindos das províncias de Fukien e Cantão. Daí a designação chinesa de Macau - "Ou Mun" – que, à letra, significa "Porta da Baía".

O termo em português - Macau - parece estar ligado ao culto da deusa "Á-Má", venerada em todo o sul da China, e ao templo que lhe foi dedicado no Porto Interior. Mais ou menos a partir dessa altura é que o lugar passou a ser conhecido por "Á-Má-Gao" (Porto de Á-Má) de onde, muito possivelmente, derivou a palavra MACAU.

Os portugueses chegaram a Macau entre 1554 e 1557, embora já andassem pelos mares do Sul da China desde 1513, data da viagem de Jorge Álvares cuja estátua está no centro da cidade.

Foi com o acordo dos mandarins locais que se estabeleceram nesta região, onde instalaram vários postos de trocas comerciais tornando-se, a península, um entreposto lucrativo no comércio entre a China, o Japão e a Europa, característica essa que se tem mantido ao longo de séculos. Macau teve, pois, o papel de porta aberta da China para o exterior, de lugar do contacto e do cruzamento do Ocidente com o Oriente.

Foi, também, desde cedo que Macau foi escolhido pelos missionários para se lançarem à difusão, em terras do Extremo Oriente, da Fé Cristã, das Ciências e da concepção ocidental do Mundo e da Vida. O famoso "Colégio de S. Paulo", fundado em Macau no séc. XVI, é considerado pelos historiadores como tendo sido a primeira universidade de matriz ocidental instituída na Ásia Oriental. Por aí passaram muitas figuras famosas, que deixaram na História o seu nome em letras de ouro. Foi o caso de Mateus Ricci, de S.Francisco Xavier e de tantos outros que, pela sua acção, contribuíram para o diálogo inter-civilizacional que ficou para sempre uma das características desta terra.

Depois da criação de Hong Kong, em 1841, na sequência da vitória inglesa na primeira Guerra do Ópio, Macau perdeu muita da sua importância comercial pois que o seu grosso foi transferido para a outra margem do Delta do Rio das Pérolas. Hong Kong desenvolveu-se muito rapidamente, tornando-se num dos principais centros financeiros mundiais e deixando Macau como que em quase-letargia até há algumas décadas.

Mas Macau soube manter sempre uma atmosfera única que a diferencia totalmente das Regiões suas vizinhas. Continua a ser, como desde há séculos, uma combinação harmoniosa entre a Cultura Chinesa e a Portuguesa, pacíficamente construída pelos seus naturais. Esta é a base de sabedoria em que assenta a sua maneira de viver.

Hoje, Macau é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China mas, de acordo com o desejo dos seus naturais e dos seus responsáveis, mantém e sempre manterá as suas características sociais e económicas, à luz de princípio "um país, dois sistemas". (Para mais informações sobre a Cerimónia de Transferência de Poderes, carregue aqui.)

Respira-se aqui uma atmosfera internacional junta a uma forma de viver verdadeiramente única em que, como sempre, a Europa se encontra com a Ásia e onde as duas maior comunidades (a chinesa e a portuguesa) construíram os seus muitos intercâmbios: uma forma de conviver baseada no respeito e na tolerância mútua.