IMPRENSA
Veja
O PROJECTO MEMÓRIA MACAENSE NA IMPRENSA
O Site foi objecto de reportagem no Portal do Diário de Macau PONTO FINAL, edição de 15
de Setembro de 2003.
Meus sinceros agradecimentos ao PONTO FINAL e à autora do artigo SOFIA LOPES.
Rogério dos Passos Dias da Luz

Memórias macaenses on-line
com som e imagem. Um projecto feito no Brasil por um emigrante que recusa deixar esquecer as suas raízes
Logo ao abrir
a página começa-se a ouvir uma música de fundo. O leitor ou mero curioso apura o ouvido e concentra-se. São os antigos The
Thunders com o tema Minha Tristeza e o Trio Macaense com a Marcha Bombeiro. Sons de outros tempos que o Projecto Memória Macaense
traz aos leitores da página on-line. É uma iniciativa pessoal e independente, que tem como objectivo, como o próprio nome
o diz, perpetuar a memória macaense. Fala e mostra imagens daquele Macau, com o qual o seu autor se identifica, pelas
suas origens, formação e vivência familiar, os tempos de escola e amizades, e pela saudade que bate no peito e faz chorar
por aqueles belos tempos que muita história, cada macaense, tem a contar. O projecto acredita que, um povo sem memória,
é um povo inexistente e um povo sem saudade, é um povo sem sentimento. Seguir em frente, sem olhar para trás, tropeça, cai,
morre. É o que o povo macaense não deseja, quer ver a sua existência estendida, não quer ser um povo em fase de extinção.
Esta página, a que se pode aceder através da página do PONTO FINAL na Internet, pretende, precisamente, cumprir esta tarefa,
a de deixar imprimidas as memórias e vivências de uma comunidade e permitir que sejam partilhadas. Uma tarefa que, do ponto
de vista do autor, cabe a todos os macaenses e que, neste caso, é mais um contributo que se soma às inúmeras iniciativas de
outros macaenses, em Macau e noutros países. O site espera cumprir a sua missão, que é a de manter hasteada a bandeira
do Leal Senado, um símbolo nosso que não deve ser esquecido. Trata-se de um projecto levado a cabo por um particular,
português ou macaense de gema, como o próprio Rogério dos Passos Dias da Luz escreve. Rogério da Luz nasceu em Macau, filho
de pai proveniente de famílias tradicionais macaenses, e do lado materno, uma avó chinesa de Macau e um avô português. Rogério
da Luz foi aluno externo do Seminário de S. José em Macau e emigrou para São Paulo, Brasil, em 1967. Foi lá que se envolveu
da Direcção Cultural da Casa de Macau, entre 2000 e 2002. Ao percorrerem-se os diferentes links do Projecto Memória Macaense,
assiste-se a referências a macaenses de renome do Macau alias tradicionais macaenses, e do lado materno, uma avó chinesa de
Macau e um avô português. Rogério da Luz foi aluno externo do Seminário de S. José em Macau e emigrou para São Paulo, Brasil,
em 1967. Foi lá que se envolveu da Direcção Cultural da Casa de Macau, entre 2000 e 2002. Ao percorrerem-se os diferentes
links do Projecto Memória Macaense, assiste-se a referências a macaenses de renome do Macau antigo, como o pintor Herculano
Estorninho. Assiste-se também a imagens do território, o antes e o depois retratados pelo próprio Rogério da Luz pouco antes
de partir para o Brasil na década de 60 e outras, de passagens suas por Macau muitos anos depois.
Tunas e bailes
Revivem-se
ainda as Tunas macaenses. Através da história de antigos companheiros das tunas que tocavam em bailes e nas tranquilas ruas
de Macau nos anos 50, Adalberto Remédios, Clemente Badaraco, macaenses de São Paulo, Brasil, e John dos Santos Hetherland
"Biju" de Toronto, Canadá, que se juntaram e gravaram um Cd com 21 canções que, o macaense Octaviano César, definiu como "relíquias
da música macaense", embora nem todas sejam composições de macaenses. Por falta de recursos para assumir uma produção
aprimorada e impressão de um volume grande de CDs, o Trio decidiu por um pequeno volume e a sua distribuição, gratuita, à
comunidade macaense local, às Casas e Entidades, entre eles o antigo Governador Rocha Vieira. "Pura satisfação pessoal e o
senso do dever cumprido" entendia Adalberto, pelo contributo dado para a preservação da memória macaense.
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O macaense
Quem é esta gente que, quando está num restaurante português, ouve um fado, sente-se em
casa, fala de saudades, delicia-se com um bacalhau, ou, quando está num restaurante chinês, ouve conversas em tom alto,
sente-se em casa, fala de saudades, delicia-se com um chá siu chao min, ou surpreende um estrangeiro, com suas feições
orientais, conversa com um sotaque português, ou surpreende um chinês, com suas feições ocidentais, fala um fluente cantonense?
Esta gente, somos nós, MACAENSES, sem nós, Macau não teria tanta graça assim, sem nós, Portugal não teria tido
um território ultramarino tão singular, sem nós, é tudo aquilo que você pensa mas guarda para si, ou não. MACAENSES,
o motivo da história dos 420 anos de Macau ter sido tão linda ...
O sentimento de um macaense da diáspora.
Autor: Sofia Lopes sl@pontofinalmacau.com | | |
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Unga casa macaísta, concerteza! |
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