02/Maio/2011 - A Mariazinha Carvalho da comissão de cultura da Casa de Macau de São Paulo avisa:
Almoço especial do Dia das Mães será realizado no domingo, 08/Maio/2011. Haverá missa na Gruta com a peregrinação da imagem de N.S. de Fátima do Casarão até o local da cerimonia religiosa. Serão distribuídas lembranças da data às mulheres. A missa está programada para às 12 horas. Você está convidado. Leve familiares e amigos e comemore o Dia das Mães na Casa de Macau, sem ter que enfrentar filas intermináveis nos restaurantes. Mais detalhes com a Secretaria - telefone:
11 - 5666.8143
02/Maio/2011 - Press Release do próximo Colóquio da Lusofonia
AGUARDAMOS AS inscrições PARA O 16º COLÓQUIO..
30 setembro a 5 de outubro na ilha de Santa Maria (HOTEL Santa Maria)
Temas 2011 - 16º Colóquio da lusofonia (7º encontro açoriano da lusofonia)
1. HOMENAGEM
CONTRA O ESQUECIMENTO:
Convidados 2011 (Açores): DANIEL DE SÁ, EDUARDO BETTENCOURT PINTO E VASCO PEREIRA DA COSTA)
1.1. Autores lusófonos (açorianos) esquecidos
1.2. Outros Autores lusófonos esquecidos
2. LUSOFONIA E SANTA MARIA
2.1. A ILHA-MÃE: HOMENAGEM AO MICAELENSE MAIS MARIENSE (DANIEL DE SÁ)
2.2. OUTROS AUTORES MARIENSES
3. O Estado da LUSOFONIA:
3.1. Português como Língua de Identidade e Criação;
3.2. Diversidade da Língua Portuguesa;
3.3. Português nos Media e no Ciberespaço;
3.4. Português como Língua de Ciência;
3.5. Ensino do Português
3.6 Português nos Grandes Espaços (LINGUÍSTICOS, ECONÓMICOS, ETC)
4. TRADUÇÃO:
4.1. Tradução de autores portugueses no estrangeiro.
4.2. Tradutores e autores portugueses
4.3. Tradução Monocultural e intercultural
4.4 Tecnologias e Tradutologia
02/Maio/2011 - Colóquios da Lusofonia em Macau
Notícias da imprensa de Macau sobre o tema Patuá tratado no Colóquio:
15/04/2011 - A Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia assinou ontem um protocolo com o Instituto Internacional de Macau, no sentido de apoiar a criação de uma “cadeira de estudos
de patuá, em local e moldes a definir”. Será igualmente criada e colocada ‘online’ a respectiva
base de dados sobre o papiaçam de Macau e o kristang de Malaca. O protocolo define que
deve ser dado apoio às entidades que se dedicam ao estudo do crioulo e preconiza a criação
dos “Estudos de Patuá”. (veja artigo do Jornal Tribuna de Macau):
30/04/2011 - A vontade de preservar o dialecto maquista tem sido revelada por diferentes
entidades e filhos da terra. Chega agora uma plataforma “online” que abarca textos e
fontes onde os crioulos de base portuguesa ganham destaque ...
... Em rede está igualmente o vídeo produzido pelos Dóci Papiaçám, “Panchito 2”, no âmbito do Festival de Artes de Macau, bemcomo o próprio site do grupo de teatro. Ainda em formato audiovisual, fica a dica para os vídeos do “Projecto Memória Macaense” sobre o território. (veja o artigo do Jornal Tribuna de Macau):
O jornal HojeMacau também publicou matéria a respeito. Veja:
02/Maio/2011 - Colóquios da Lusofonia em Macau
Press Release
A Ásia recebeu os Colóquios da Lusofonia numa ponte entre os Açores e Macau
Por Chrys Chrystello*
Normalmente, o oriente veste-se de magia para os ocidentais e Macau acaba por ser mais esotérico ainda nas conceções que dele se fazem fruto de autores inúmeros que dele fizeram a sua base terena. Foi com estas premissas em mente que um grupo de cerca de quarenta pessoas partiu de vários pontos do mundo para o 15 colóquio da lusofonia. Para muitos seria um batismo enorme intercontinental e intercultural, para outros apenas um regresso – mais ou menos adiado – a uma terra que partilharam com sonhos e projetos vários. Tratava-se do mais ambicioso de todos os colóquios depois da ida ao Brasil em 2010 graças à generosidade do alto patrocínio do Instituto Politécnico de Macau (IPM) que não só apoiava a deslocação de uma comitiva de 17 membros como ainda apoiou a estadia e alimentação dos restantes oradores e seus acompanhantes num gesto magnânimo raramente visto nestes dias em que todos clamam crise para se escusarem a apoios culturais.
A longa viagem começada pelas 12 horas de dia 9 em Ponta Delgada terminaria em Macau pelas 16.00 horas locais de dia 11 (08.00 PDL) para um grupo de 31 viandantes que se juntaram em Lisboa. Sem perdas de bagagem foram recebidos pelos representantes do IPM e transportados ao luxuoso Hotel onde iriamos ficar durante os dez dias seguintes a escassos metros do IPM.
Na manhã seguinte teve inicio com toda a pompa e circunstância o 15º colóquio por entre espetáculos musicais que incluíam danças e cantares portugueses interpretados por jovens chineses aprendizes de português há uns meros seis meses ou menos. Seguia-se uma demonstração do cancioneiro Açoriano preenchido pelas mágicas mãos da pianista Ana Paula Andrade do Conservatório Regional de Ponta Delgada acompanhada da jovem e promissora soprano Raquel Machado. Depois das sessões iniciais dedicadas ao AO 1990 e outros temas, houve uma pausa para visionar um documentário sobre o quase extinto patuá de Macau seguida do primeiro banquete, oferecido pelo IPM, com laivos de corte imperial chinesa: 15 pratos e seis entradas, deixando a maior parte dos presentes de olhos e estômagos plenos de imagens e sabores. Momentos inesquecíveis na memória de muitos e a deixar antever o grau de hospitalidade oriental e seus protocolos rígidos a que todos
automaticamente aderiram sem custo. Nessa noite já todos diziam que iria ser difícil igualar esta receção e as muitas honrarias que eram conferidas aos 48 participantes.
O segundo dia começou com o calor habitual 24-29 ºC e a humidade elevada fazendo crer que a ilha de São Miguel nos Açores era um lugar seco. Esta manhã era destinada ao roteiro cultural pela Macau antiga em homenagem a Henrique de Senna Fernandes e teve o seu início no Jardim Camões onde junto á lendária gruta se declamou poesia de Macau, Galiza, Brasil, África, Açores, etc…Depois foi a visita ao excelente Museu de Macau e seus percursos paralelos entre Portugal e Macau, à reprodução dos modos de vida, das fachadas de casa típicas da construção luso-macaense, e a obrigatória visita às Portas do Cerco, esse ex-líbris que o fogo quase consumiu na totalidade há mais de 200 anos. A visita terminava na Livraria Portuguesa onde se visitaram edições de obras de autores macaenses antes de prosseguir para um banquete português com caldo verde, bolos de bacalhau, entre outras iguarias, oferecido pela Fundação Macau no restaurante
Pinnochio’s da Taipa ora remodelado e com três andares em vez do andar térreo que se lhe conhecia na década de 1970. As sessões da tarde foram de dicadas a autores macaenses e a África antes de prosseguir na Livraria Portuguesa onde os três autores convidados (Vasco Pereira da Costa, Anabela Mimoso e Chrys Chrystello) iriam apresentar os seus novos livros. A sessão começaria com uma homenagem curta ao seu dono, o jornalista Ricardo Pinto, pela colaboração dada a um programa mítico da rádio TDM em 1980 (o uísque e a cola, de Chrys Chrystello). Curtas apresentações, mais algumas entrevistas e lá estavam todos de abalada para o Forte de Mong Há onde se situa a Pousada do mesmo nome e onde seria teria lugar o banquete oferecido pelo Instituto de Formação Turística, sendo os convivas as cobaias escolhidas para os mil e um deliciosos pratos confecionados pelos alunos. A manhã do terceiro dia de sessões foi totalmente dedicada a autores
macaenses, interrompida para mais um banquete e, de tarde, seguia-se a sessão plenária dedicada à Literatura e Açorianidade onde se homenageava Vasco Pereira da Costa, com a presença do editor convidado e do autor da diáspora, Eduardo Bettencourt Pinto (Canadá). Terminada esta sessão foi a comitiva e seu séquito de debandada para o Instituto Internacional de Macau onde se iria celebrar um protocolo dos Colóquios seguida de uma palestra do ex-governador Garcia Leandro e de um banquete ao ar livre de comida macaense típica. No último dia de manhã houve textos dedicados a Macau e Açores estabelecendo as pontes que este colóquio se destinava a construir entre as insularidades da lusofonia afastadas continentes e oceanos. Ao almoço um banquete oferecido pela Direção dos Serviços de Turismo no luxuoso novo Hotel Lisboa Grand de Stanley Ho. Era a altura de correr de volta para o IPM e celebrar um Memorando de Entendimento entre os colóquios
e o patrocinador deste evento, com a presença de todos os convidados e de cerca de vinte membros da comunicação social, com a habitual troca de presentes e as formalidades protocolares habituais. Seguiu-se depois a última sessão antecedendo as conclusões do colóquio eivadas de agradecimentos e da promessa de regresso em 2012, por entre promessas de lutar contra a extinção dos crioulos locais. Por fim, o toque mágico de um espetáculo de viagem pelo mundo lusófono, percurso musical com atuações de representantes de várias zonas geográficas da lusofonia, da Índia a África e Ásia, com passagem obrigatória pelos Açores. Terminava assim de forma sublime e mágica o colóquio deixando lágrimas nalguns dos presentes desejosos de voltarem uns e outros ansiosos por se fixarem em Macau. Os três dias seguintes por conta de cada um foram dedicados a visitar Zuhai na China, as ilhas da Taipa e Coloane depois de compras de souvenirs nas “Mariazinhas” e antecedendo o último dia dedicado a explorar à vol d’oiseau essa enorme metrópole que é Hong Kong.
Dos luxos e iguarias não falaremos aqui pois a imagem de profissionalismo e rigor cientifico foi o que mais marcou este 15º colóquio que o IPM coorganizou. Começou já a contagem decrescente de 18 meses para o regresso à cidade que foi do Santo Nome de Deus e que, dez anos após o regresso à pátria chinesa, fervilha de vida e de progresso.
Fotos (à escolha) em https://picasaweb.google.com/LUSOFONIA.AICL/Fotosmacau2011#
Diretor da AICL (Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia) e Presidente da Comissão Executiva dos Colóquios.
1.NB: O 15º colóquio teve o alto Patrocínio do Instituto Politécnico de Macau NÃO SÓ À COMITIVA OFICIAL COMO AOS RESTANTES ORADORES E SEUS ACOMPANHANTES, BEM COMO OS APOIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DA LAGOA (AÇORES), DA PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES E DA SUA DIREÇÃO REGIONAL DAS COMUNIDADES, BEM COMO DOS PATROCINADORES LOCAIS: IIM (INSTITUTO INTERNACIONAL DE MACAU), FUNDAÇÃO MACAU, GABINETE DE APOIO AO SECRETARIADO PERMANENTE DO FÓRUM PARA A COOPERAÇÃO ECONÓMICA E COMERCIAL ENTRE A CHINA E OS PAÍSES DE LINGUA PORTUGUESA, DIREÇÃO DOS SERVIÇOS DE TURISMO DE MACAU, INSTITUTO DE FORMAÇÃO TURÍSTICA DE MACAU, PUBLICAÇÕES ADELIAÇOR (AÇORES)
MACAU REVISITADO PARTE II
ABRIL 26 2011
A inquietude persegue-me desde que saí da Europa em 1973 e me abri ao conhecimento universal e multicultural. Adquiri uma errância mais própria de nómadas ciganos do que das minhas origens sedentárias de marrano galaico-português. Esta inconstância assola-me mais desde que me arquipelizei nos Açores há seis anos sendo caraterizada pela infidelidade no amor à ilha que habito. De cada vez que daqui saio e visito ou conheço nova ilha apaixono-me loucamente como se fora um jovem adolescente de sangue quente em busca de paixões avassaladoras como são os amores da juventude. A minha ChrónicAçores retrata amores de Timor, Macau, Austrália, Brasil, Bragança e Açores e retratará esta paixão súbita surgida do nada que foram dez dias em Macau e adjacências. Acordo a pensar em Macau, deito-me a sonhar com ela, divago todo o dia em mil e um recantos que guardo ciosamente na memória com medo de os perder.
Essa mistura imagética que combina culturas e sons persegue-me com a sua mística enleante, atrai-me, chama-me e seduz-me em trajes provocantes, pede-me que a descubra como outrora a descobriram os portugueses que por ali andaram quinhentos anos. Agora, em vez de uma imagem mítica de uma Macau retrógrada e com algumas pinceladas portuguesas, surge uma nova identidade mais embiocada voltada ao futuro, à rapidez do progresso de prédios construídos com andaimes de bambu, de estradas, pontes e túneis. Da vontade de criar coisas novas sem descurar a herança do passado que marca a diferença entre esta urbe e as restantes megalópolis asiáticas. Nela, revi alguns esconsos lugares que guardava na memória velha de trinta anos, e redescobri uma cidade nova pujante de vida e de futuro, onde dantes habitavam fantasmas de passados coloniais cheios de plumas ocas de governantes que mais não eram do que tigres de papel como aqueles que levamos à praia de
Hác Sa para voar ao domingo. Revi amigos e familiares como se só ontem me tivesse apartado deles não sem que antes deixasse cair a lágrima furtiva ao canto do olho, pelas memórias dos bons momentos passados juntos. É sempre bom saber que ainda há gente octogenária disposta a conduzir horas para se encontrar comigo quando muitos outros mais novos nem sequer um passo dariam para o fazer.
Ao contrário de Vasco da Gama e das suas ofertas de colares de contas e outras bugigangas, fomos recebidos como se pertencêssemos a um séquito imperial na corte da dinastia Qing, que nisto de ancestralidade e de cultura e de sabedoria os chineses já as cultivam há milhares de anos. Assim aprenderam a tratar os forasteiros que veem por bem, sem devaneios de um Quinto Império, apenas trazendo na bagagem o sonho de uma Lusofonia universal que a todos irmane num mesmo denominador comum, uma língua que falamos, trabalhamos e vivemos, qualquer que seja a raça, o credo ou a nacionalidade.
Esta viagem ao sortilégio mágico dos orientes foi a primeira para muitos, para outros tratou-se de revisitar memórias, rever lugares e pessoas e redescobrir espaços e tempos que em uma qualquer situação foram importantes. Para mim, havia a agenda secreta de cumprir mais uma missão impossível, salvar um crioulo em vias de extinção, com a ajuda de todos os que, denodadamente, no local o tentam manter vivo. Para isso haveria de congregar esforços e lutas e abrir novos rumos que nisto de insularidades já levo a minha conta de aprendizagens feitas por medida no alfaiate dos sonhos.
Deixei Macau em 1982 depois de seis anos de permanência numa modorra ocidentalizada, entorpecida pela opiácea sonolência dos que aqui viviam sem rumo nem guia para encontrar uma cidade e ilhas pujantes de uma vitalidade assustadora, numa voragem de progresso que se não compadece com o lento reviver de memórias passadas mas ainda assim as respeita e preserva para delas obter mais-valias e benfeitorias.
A cidade fervilha de gente e de atividade, incapaz de parar e se deleitar com as glórias passadas nesta nova realidade de um país e dois sistemas preservando muitos dos antigos encantos e acrescentando os traços inelutáveis da modernidade dos seus 28 casinos que são o motor e o combustível de novas quimeras. Aqui, tem-se a sensação de que querer é poder, quer na reconquista de terrenos ao delta do Rio das Pérolas que já duplicou a área do território, quer na busca incessante por novas atrações que lhe permitam ser a mais moderna e a mais antiga das cidades na Ásia e a única ainda com respeito pela sua herança arquitetónica ocidental.
A hospitalidade e a gentileza das gentes desvaneceram todos, encantando e tornando irrepetível este 15º colóquio da lusofonia, desde os banquetes aos pequenos detalhes e atitudes pensadas numa minúcia que só as mentes orientais conseguem. Nada fora deixado ao improviso - como é apanágio de portugueses e brasileiros – e tudo funcionou num rigor de fazer corar os pontuais britânicos. Em todos ficou a mágoa da falta de tempo para ver e aprender mais e – estamos certos – muitos vão querer voltar para continuar a lição eterna de aprendizagem que carateriza a mente oriental. Isto apesar de muitos não se terem acostumado a olhar para o lado correto da estrada, nas passadeiras onde os peões têm de se precaver do ininterrupto trânsito. Assim como temiam, por vezes, comidas que desconheciam inacostumados a tentar o que é novo e desconhecido, mais preocupados em dominar a maestria dos pauzinhos do que perder os pitéus e iguarias que se
sucediam em ritmo alucinante qualquer que fosse o local de almoço ou jantar.
Os colóquios da lusofonia sempre primaram pela facilidade com que tornam desconhecidos em amigos e colegas e desta vez Macau não foi exceção, criando-se pontes entre culturas, levando a que ateus visitassem compungidamente templos budistas, taoistas e outros numa busca incessante de respostas a questões fundamentais que os atormentam, antes de se perderem na voragem consumista da Rua das Mariazinhas.
Gostava de saber responder à colega que me perguntou sobre o turbilhão de emoções que devia andar dentro de mim, não pude nem sei. Uma controversa mistura de sensações, cheiros, cores e dores. A emoção descontrolada de voltar aonde se não pensou mais regressar, rever pessoas nunca esquecidas mas afastadas pela longueza dos mares, revisitar passados e viver presentes sonhando futuros, esta poderia ser a resposta mas nem eu estou certo de que o seja. Criou-se uma vontade imensa de voltar, viver mais intensamente esse mundo a que chamei meu durante uns anos e depois arquivei no ficheiro perdido das memórias. Recuperar lembranças e criar novas referências futuras partilhadas com a mulher e filho benjamim. Lastimar as ruinas do velho Hotel Estoril na Sidonau Pasi (Av. Sidónio Pais) onde vivi seis meses, os primeiros da minha estada em Macau, apreciar as lagoas artificiais na Praia Grande em frente à casa onde vivi anos, hoje um mero prédio
pequeno no meio de enormes arranha-céus. Perder-me na vila de Coloane parada no tempo e nos templos onde um grupo de jovens chineses fazia poses na montra da pastelaria onde se anunciavam os (portuguesíssimos) Pastéis de Nata. Não visitaria os casinos que desses as memórias são nefastas, mas aproveitaria para revisitar todos os prédios ora recuperados, pintados e revitalizados e que os portugueses haviam deixado cair na incúria e no desleixo de ocupantes ingratos da península. Havia de percorrer o circuito da Guia em novo formato e de faces remodeladas lembrando as reportagens que lá fizera. Ver as ilhas em busca de lugares perdidos nos tempos e memórias, reencontrar alguns amigos e conhecidos que não se dignaram vir ver-nos e redescobrir a nova Macau que ficará para sempre gravada na memória dos que nos acompanharam. Agora, resta cumprir os projetos delineados:
1.DENTRO DO ESPÍRITO DE CONSTRUÇÃO DE PONTES DA INSULARIDADE QUE CARATERIZOU ESTE 15º COLÓQUIO DA LUSOFONIA FOI DECIDIDO CONVIDAR – FUTURAMENTE – TRADUTORES DE MACAU E DA R. P. DA CHINA PARA TRADUZIREM OBRAS DE AUTORES PORTUGUESES DE MATRIZ AÇORIANA PARA CHINÊS.
2.APOIAR A CRIAÇÃO DE UMA CADEIRA DE ESTUDOS DE PATUÁ (EM LOCAL E MOLDES A DEFINIR) E RESPETIVA BASE DE DADOS SOBRE O PAPIAÇAM DI MACAU E O PAPIÁ KRISTANG DE MALACA E APOIO ÀS ENTIDADES QUE SE DEDICAM QUE SE DEDICAM A TAL ESTUDO
3.GARANTIR DESDE JÁ A DISPONIBILIDADE TOTAL DOS COLÓQUIOS PERANTE O IIM, A ESCOLA PORTUGUESA DE MACAU, O GRUPO DE TEATRO DÓCI PAPIAÇÁM DI MACAU DO DR MIGUEL DE SENNA FERNANDES, A APIM PRESIDIDA PELO DR JOSÉ MANUEL RODRIGUES, E DEMAIS ENTIDADES INTERESSADAS EM ESTABELECEREM EM LINHA UMA PUBLICAÇÃO REGULAR DE CADERNOS DE PATUÁ, TAL COMO A AICL FEZ PARA OS CADERNOS E SUPLEMENTOS DOS CADERNOS DE ESTUDOS AÇORIANOS. IGUALMENTE SE PRETENDE AO ABRIGO DO RECENTE PROTOCOLO COM O IIM E DO MEMORANDO DE ENTENDIMENTO COM O IPM ESTUDAR A POSSIBILIDADE DE – EM CONJUNTO COM A ESCOLA PORTUGUESA DE MACAU – CRIAR UMA CADEIRA DE ESTUDOS DE PATUÁ A MINISTRAR PRESENCIALMENTE E, POSTERIORMENTE, PREPARAR UMA VERSÃO DESSES ESTUDOS EM PLATAFORMA E-LEARNING/E-ENSINO.
4.PROPOR A COEDIÇÃO NOS PRÓXIMOS DOZE MESES DE UMA ANTOLOGIA DE AUTORES MACAENSES CONTEMPORÂNEOS, SE POSSÍVEL BILINGUE (PT-CH) COM BASE NO PRÉ-ESTUDO FEITO PELA COLEGA LURDES ESCALEIRA E TRABALHOS DE RECOLHA FEITOS PELAS COLEGAS ROSÁRIO GIRÃO, ANABELA MIMOSO, RAUL GAIÃO, MARIA JOSÉ REIS GROSSO ENTRE OUTROS, BUSCANDO PARA O EFEITO PARCERIAS LOCAIS QUE APOIEM O CUSTO DA EDIÇÃO E DA DISTRIBUIÇÃO.
5.PROPOR À TDM (ENTRE OUTROS POSSÍVEIS PARCEIROS) A REALIZAÇÃO DE UM ESTUDO HISTÓRICO TIPO DOCUMENTÁRIO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DE AÇORIANOS EM MACAU (EXº D. JAIME GARCIA GOULART, D. JOÃO PAULINO DE AZEVEDO E CASTRO, D. ARQUIMÍNIO DA COSTA, D. JOSÉ DA COSTA NUNES, D. JOSÉ VIEIRA ALBERNAZ, D. MANUEL BERNARDO SOUSA ENES, D. PAULO JOSÉ TAVARES, JOSÉ MACHADO LOURENÇO E PROFESSOR SILVEIRA MACHADO, ENTRE OUTROS.
J. CHRYS CHRYSTELLO, Presidente da Direção
COLÓQUIOS DA LUSOFONIA (AICL, Associação [Internacional] Colóquios da Lusofonia) - NIPC 509663133
Sede: Rua da Igreja 6, Lomba da Maia S. Miguel, Açores, Portugal
Contactos: (+351) 296446940, (+351) 919287816/ 916755675
Página web: www.lusofonias.net
Correio eletrónico: lusofonia.aicl@gmail.com / lusofoniazores@gmail.com
Blogue: http://coloquioslusofonia.blogspot.com/
YAHOO GRUPO: LUSOFONIA-AICL@yahoogroups.com /SUBSCREVER: LUSOFONIA-AICL-subscribe@yahoogroups.com
aderir AICL: http://www.lusofonias.net/menu%20do%20site.htm
XVI Colóquio SANTA MARIA - AÇORES 2011 http://www.lusofonias.net/encontros%202011%20sta%20maria/index.htm
XVII Colóquio LAGOA – AÇORES 2012 http://www.lusofonias.net/encontros%202012%20Lagoa/index.htm
11/Abril/2011 - Press Release recebido do AICL comunica o Colóquio da Lusofonia em Macau, de 11 a 15/Abril/2011, veja:
·"COLÓQUIOS DA LUSOFONIA - AICL"
Press Release3
12 de Abril de 2011
Contactos (para a comunicação social): CHRYS CHRYSTELLO, Presidente da Direção da AICL e da Comissão Executiva dos Colóquios +351 919287816 ou +351 296 446940
Press Release/Comunicado à Imprensa
For release 00.00 07/04/2011
OS COLÓQUIOS DA LUSOFONIA EM MACAU COMO PONTE ENTRE CULTURAS E POVOS
15º Colóquio da lusofonia Macau: quatro séculos de Lusofonia - Passado, Presente e Futuro
Açores – 6 ABRIL 2011 –
Macau vai ser o cenário de uma ponte entre culturas e povos, unindo os Açores a Macau, não só através da língua comum que partilham mas dos seus escritores e da rica literatura esquecida nos mares do Pacífico e do Atlântico, disse Chrys Chrystello, Presidente da AICL (Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia) que coorganiza o evento
É graças à extraordinária visão e empenho do IPM (Instituto Politécnico de Macau) que quarenta oradores de dezasseis nacionalidades vão estar presentes de 11 a 15 de abril em Macau, para o 15º Colóquio da Lusofonia. Só com a aposta e o desmedido apoio do IPM é possível levar oradores de tantos continentes e nacionalidades a Macau para debaterem tantos e variados temas ao longo da semana dos Colóquios.
Um dos pontos altos das sessões culturais, que se realizam para lá das palestras, será uma sessão na Gruta de Camões com poesia lusófona de todos os continentes, unindo a europeia Galiza, Portugal, África, América (do Norte e Sul) e a Ásia através de um trintena de poemas de diversas nacionalidades.
Vai ser proposta a criação dos Estudos de Papiaçam di Macau e o apoio para esse crioulo não desapareça, apesar de ter andado sempre tão arredado das preocupações dos lusofalantes e das instituições de ensino.
Haverá três lançamentos inéditos de livros e haverá uma sessão dos seis escritores presentes com o público. Pretende-se aproximar povos e culturas em polos bem afastados do globo, e para os quais se pretende trazê-los à ribalta libertando-os do esquecimento a que as grandes manchetes dos jornais os votam pela sua pequena dimensão populacional.
É apenas a segunda vez que os colóquios deixam a Europa, depois de em 2010 terem ido ao Brasil e de terem realizado 4 colóquios nos Açores e 9 em Bragança, acrescentou Chrystello, e tal só é possível devido ao alto patrocínio que o IPM deu ao evento que vem sendo também apoiado – desde 2008 - pela Câmara Municipal da Lagoa (Açores) e pela Presidência do Governo Regional dos Açores.
Além da presença de representantes das três academias (Academia Brasileira de Letras, Academia das Ciências de Lisboa e Academia Galega da Lingua Portuguesa, Malaca Casteleiro, Evanildo Bechara e Concha Rousia) vários temas e autores serão recordados na Homenagem contra o Esquecimento nomeadamente o recentemente falecido escritor Henrique de Senna Fernandes, Deolinda da Conceição, Adé dos Santos Ferreira, Graciete Batalha e outros.
Os Colóquios irão salientar a presença açoriana em Macau, a língua portuguesa na Ásia e em Macau, o estado da lusofonia e temas de tradução. Os oradores representam diferentes países e regiões: Açores, Alemanha, Angola, Austrália, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, Espanha, EUA, Galiza, Polónia, Portugal, Reino Unido, Macau, R P da China e Moçambique.
Será feita uma incursão revivalista ao Papiaçam di Macau, haverá sessões de poesia, música do cancioneiro açoriano pela pianista do Conservatório Regional de Ponta Delgada, Ana Paula Andrade acompanhada da Soprano Raquel Machado e proceder-se-á ao lançamento de livros. Dentre os autores lusófonos convidados estará o convidado deste ano Vasco Pereira da Costa, além de Eduardo Bettencourt Pinto (Canadá), Anabela Mimoso (Portugal), Concha Rousia (Galiza), Chrys Chrystello e Mário Moura. Os autores estarão ainda presentes numa sessão informal com o público leitor.
A LUSOFONIA diz respeito aos que falam, escrevem e trabalham a língua, independentemente da cor, credo, religião ou nacionalidade.
XV Colóquio MACAU: http:www.lusofonias.netencontros%202011Macauindex.htm /
AICL: www.lusofonias.net
06/Abril/2011 - O Blog do autor do PMM - CRÓNICAS MACAENSES - faz alguns ajustes no seu painel e publicações. No painel, agora tem links para as publicações relacionadas a temas como Encontro Macau 2010, Macau Memórias, ou Macaenses Ontem e Hoje, etc. Reparte assim com este site o trabalho de divulgação. O blog é uma postagem simples e rápida de assuntos diversos. A linguagem é mais informal e escrita numa forma de conversa, enquanto que no site como o PMM, já a divulgação é mais completa e uma linguagem mais informativa. Assim, o que for divulgado no Blog pode ou será divulgado no site Projecto Memória Macaense de uma outra forma, em páginas agregando um tema específico. Exemplo do Encontro Macau 2010, a forma de divulgação no site PMM é diferente do escrito no Blog Crónicas Macaenses que fez um relato numa linguagem mais informal. Já no site tem mais fotos e incluem áudio e/ou vídeo, além de informações diversificadas. Vamos ver se dá num resultado satisfatório. Montar um blog é fácil, menos trabalhoso. Já um site é diferente. Dá muito mais trabalho que às vezes, a falta de tempo atrasa as publicações. Por acaso perceberam que o blog tem uma aparência um pouco semelhante ao site, pelo menos na questão de cores e disposição? Não foi proposital, mas percebido posteriormente.
06/Abril/2011 - Fartamente divulgado neste espaço, como dito, chega ao fim a questão eleitoral abordada. Em 1º de Abril, assumiu a nova Direção da Casa de Macau de São Paulo para um mandato de 3 anos, tendo o Gilberto Quevedo da Silva no cargo de presidente. Boa sorte e os votos de bons resultados na sua administração. O PMM torce para que alguns planos revelados tenham sucesso, pois terão ampla divulgação neste site.
06/Abril/2011 - A macaense Marina Barros, representante no Brasil do Hong Kong Trade Development Council, organiza Seminário e Almoço "Oportunidade e Negócios em Hong Kong, Macau e Zhuhai" em São Paulo/Brasil, a realizar-se em 11/05/2011. Veja o comunicado abaixo. *Muito sucesso Marina, pois competência e esforço já mostrou que tem !!!"
Seminário e Almoço: Oportunidades de Investimentos e Negócios em
HONG KONG, MACAU E ZHUHAI
4 de maio de 2011, Hotel Intercontinental, São Paulo
Entrada Gratuita
O Invest Hong Kong, o Instituto de Promoção de Investimentos de Macau e o Invest Zhuhai têm o prazer de convidá-los para conhecer as oportunidades de investimento e negócios nestas jurisdições estratégicas no Grande Delta do Rio das Pérolas (GDRP), a região mais afluente da China com PIB excedendo US$665 bilhões.
Este evento oferece uma oportunidade única de contatos diretos com representantes institucionais e empresários chineses, além de apresentações sobre os mecanismos de investimento e a experiência de empresas Brasileiras na região.
9:00 - 12:30 Seminário
· Oportunidades de negócios em Hong Kong, Macau e Zhuhai
Sr. Simon Galpin, Diretor Geral, Invest Hong Kong
Sra. Echo Chan, Diretora Executiva, Instituto de Promoção de Investimentos de Macau
Sr. Liu Xiaolong, Vice-Prefeito Executivo, Prefeitura de Zhuhai
· Primeiro Painel (Moderadora: Sra. Marina Barros, Representante no Brasil do Hong Kong Trade Development Council)
Casos de expansão comercial em Hong Kong, Macau e Zhuhai
TRAMONTINA: (a confirmar)
VALE: (a confirmar)
BTG Pactual: (a confirmar)
· Segundo Painel
Dicas práticas de como desenvolver negócios no mercado chinês
KPMG: Daniel Lau , China Desk
Mattos Filho, Veiga Filho, Quiroga Advogados: Sergio Spinelli Silva Junior
Confederação Nacional do Comércio: Carlos Tavares, Conselheiro de Comércio Exterior
· Sessão de Perguntas e Respostas
12:30 - 14:00 Almoço
14:00 - 16:00 Sessão de consultas com delegados de Hong Kong, Macau e Zhuhai
Entrada Gratuita
Para inscrever-se visite o site http://www.overseaspromotion.com/hkzhuhai2011brazil_pt/ ou preencha o formulário em anexo e envie para o email: events@tembosolutions.com ou para o fax: (11) 3258 5858
RSVP: Sr. Marcos / Sra. Márcia
Tembo Solutions
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15/Março/2011 - Os ex-alunos do Seminário de São José voltarão a ter novo encontro em 19/Março/2011 conforme foi noticiado no Jornal Tribuna de Macau (02/03/2011). Em 2010, aconteceu o 1º encontro (foto ao lado) que volta a repetir neste ano. Espera-se que haja uma maior adesão. O autor do PMM, que estudou no curso primário e secundário adoraria participar do evento, impossibilitado por estar do outro lado do mundo, mas julga necessário prestigiar a nossa saudosa escola e reencontrar velhas amizades.
bons e saudosos tempos do Seminário de São José nos anos 50 (o autor do PMM é o 1º da direita da 2a. fila de sentados, ou fila do meio)
03/Março/2011 - Henrique Manhão da Casa de Macau dos EUA/USA informa que a associação que preside, novamente participou das festividades em comemoração do Ano Novo Chinês - o Ano do Coelho. Com desfile de carros alegóricos na cidade, a Casa montou o seu (fotos abaixo) com referências sobre Macau, colaborando na sua divulgação. Contou que a Elsa Denton conseguiu a colaboração de 3 moças de ascendência chinesa, de San Salvador, Guatemala e Coreia.
Noutro e-mail comunicou a Ysabelle Capitulé, filha de macaenses, que se apresentou no Encontro 2010 (veja) com a sua dança Hip Hop, e que mereceu até boa divulgação na TV americana, foi convidada para se apresentar em Sydnei/Austrália. A fama dela passa das fronteiras americanas. Parabéns! Realmente talentosa.
Publicação Março de 2011