IDENTIDADE

O Projecto Memória Macaense identifica-se pelas bandeiras expostas nesta página

BRASIL - é o País de acolhimento e residência deste Portal

PORTUGAL - é a Pátria do autor e a sua nacionalidade

RAEM - é a bandeira de Macau nos dias de hoje 

LEAL SENAD- é a bandeira histórica de Macau que vigorou até a transição para a China, em Dezembro de 1999.  Sob esta bandeira nasceu o autor deste Portal e deve a ela a lealdade eterna.



 

BANDEIRA DO BRASIL - Após a Proclamação da República em 1889, surgiu a necessidade de criação de uma nova bandeira. Criada pelo advogado Ruy Barbosa, a bandeira provisória era bastante semelhante à bandeira estadunidense, fato que fez com que o marechal Deodoro da Fonseca vetasse o desenho.

Adotada pelo decreto de lei nº 4 de 19 de Novembro de 1889, a bandeira atual consiste em uma adaptação da antiga bandeira do império idealizada em 1820 por Jean-Baptiste Debret. O disco azul central foi idealizado pelo pintor Décio Vilares, já as estrelas, por Benjamin Constant. A inscrição “Ordem e Progresso” é fruto da influência do positivismo de Augusto Comte. Até hoje, a bandeira brasileira permanece inalterada, com exceção das estrelas, que segundo a Lei nº 8.421, de 11 de maio de 1992, devem ser atualizadas no caso de criação ou extinção de algum Estado.

Em seu sentido original, as cores verde e amarela simbolizavam respectivamente, as oliveiras em torno da casa real de Bragança e a casa imperial dos Habsburgos. Posteriormente, esses significados foram adaptados: a cor verde passou a simbolizar as nossas matas e florestas; o amarelo, o ouro e as riquezas minerais; a azul, o céu; a branca, a paz. Cada estrela disposta na bandeira corresponde a um Estado brasileiro; a única estrela que é situada acima na inscrição “Ordem e Progresso” é Spica, representante do Estado do Pará.

(clique abaixo para ouvir o hino em nova janela)

Hino Nacional do Brasil


 



 

BANDEIRA DE PORTUGAL - A bandeira tem um significado republicano e nacionalista. A comissão encarregada da sua criação explica a inclusão do verde por ser a cor da esperança e por estar ligada à revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891. Segundo a mesma comissão, o vermelho é a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (...). Lembra o sangue e incita à vitória. Durante o Estado Novo, foi difundida a ideia de que o verde representava as florestas de Portugal e de que o vermelho representava o sangue dos que tinham morrido pela independência da Nação. As cores da bandeira podem, contudo, ser interpretadas de maneiras diferentes, ao gosto de cada um.

No seu centro, acha-se o escudo de armas portuguesas (que se manteve tal como era na monarquia), sobreposto a uma esfera armilar, que veio substituir a coroa da velha bandeira monárquica e que representa o Império Colonial Português e as descobertas feitas por Portugal.

Os cinco pontos brancos representados nos cinco escudos no centro da bandeira fazem referência a uma lenda relacionada com o primeiro rei de Portugal. A história diz que antes da Batalha de Ourique (26 de Julho de 1139), D. Afonso Henriques rezava pela protecção dos portugueses quando teve uma visão de Jesus na cruz. D. Afonso Henriques ganhou a batalha e, em sinal de gratidão, incorporou o estigma na bandeira de seu pai, que era uma cruz azul em campo branco.

Outra explicação aponta ainda para o uso da bandeira em escudos; a cruz azul teria pintados (ou incorporados) pregos brancos para a segurar ou pinturas brancas, podendo já aludir às chagas de Cristo. Esta decoração nos escudos sofreria danos com as batalhas e com o tempo, deixando apenas o azul envolto com os pregos ou pinturas de branco, dando a ilusão dos actuais escudos azuis com as (actualmente) 5 quinas em cada um.

Há ainda a referência que, segundo a lenda, o número das quinas e dos besantes estão relacionados com os 30 dinheiros que Judas terá recebido pela traição a Jesus Cristo.
|

 



BANDEIRA DA RAEM - A bandeira regional da Região Administrativa Especial de Macau é verde, tendo ao centro uma flor de lótus branca de três pétalas. Por cima da flor estão cinco estrelas e por baixo, a ponte e água do mar.

As cinco estrelas simbolizam a unificação de Macau à China, sendo Macau parte inalienável da República Popular da China.

A flor de lótus, flor preferida dos residentes de Macau, está prestes a desabrochar sob a luz das cinco estrelas, que representam a China, traduzindo a prosperidade e o desenvolvimento de Macau.

As suas três pétalas representam a Península de Macau e as ilhas de Taipa e Coloane que constituem Macau.

A ponte e a água do mar reflectem a especificidade do ambiente natural de Macau

 


 Bandeiras Históricas

Uma variante da bandeira do Leal Senado com fundo branco. Foi pouco utilizada










Uma das bandeiras que serviu também para representar Macau. Foi utilizada em alguns eventos esportivos









Bandeira proposta em 1967.  É uma bandeira portuguesa com o escudo de Macau. No centro inferior estão as ondas verdes (simbolizam o mar de Portugal) e na parte superior direita, o dragão dourado com um escudo azul





Bandeira que representava o Governo de Macau









Bandeira do Governador de Macau










Bandeira da Câmara Municipal das Ilhas de Taipa e de Coloane









Bandeira do Comandante-Chefe do Exército











Página atualizada em Junho de 2011