a formação de 2007 no Encontro das Comunidades Macaenses

TUNA MACAENSE

um nome com mais de 30 anos de vida e de sucesso

Desde o lançamento do seu "cassete" em 1983, patrocinado pelo antigo governo português, até o ano de 2010, já contando com alguns CDs publicados, várias vezes mudaram-se os seus componentes, mas o nome da banda permaneceu, atestando a maior longetividade visto num nome de um grupo musical de Macau.

No cd Macau São Assi, a Tuna Macaense é apresentada como um conjunto que talvez tenha surgido no início dos anos 60, como sucessora de outros conjuntos de tunas já extintos.  Inicialmente eram cerca de 30 instrumentos, que aos poucos foram se reduzindo até uma dúzia de elementos.  Depois a média ficou entre 6 a 9 componentes.  Fica em aberto a informação de quantos são na formação de 2010.

Macau, em 3 versões pela Tuna Macaense - nesta página você pode ouvir a célebre canção Macau (terra minha), uma composição de Rigoberto Rosário Jr. e gravada originalmente pelos The Thunders em 1970, em 3 versões:

- a versão de 1983, que foi a segunda gravação da canção, em fita cassete, após o disco dos seus autores em 1970, pela formação descrita na coluna ao lado

- a versão do seu 1º cd "Macau Sã Assi" de 1994

- a versão cantada na língua oficial chinesa (mandarim), já no espírito dos novos tempos após a transição de Macau para a China em 1999

Maria Antonieta Manhão Jorge Meira que canta Adeus Macau, é a 2ª a contar da sua direita dos sentados

O cd Macau Sã Assi (título em patuá) foi o primeiro da Tuna Macaense gravado em 1994 com o selo da TRADISOM, onde pode ser adquirido via Internet. Contém 14 músicas que têm a sua origem na música de Macau e a portuguesa, com canções cantadas em português e em patuá (língua antiga de Macau).  Nas instrumentais, a forte presença do bandolim em músicas harmoniosas e saudosistas. Os seus componentes eram: Rui Gracias Coelho, António Lopes, Fernando A.Fernandes Meira, José Maria do Espírito Santo, Judas Tadeu Jorge, Filomeno Jorge, Reinaldo do Espírito Santo, Agostinho Fernandes e Maria Antonieta Manhão Jorge Meira como convidada especial na canção Adeus Macau (veja*)

O cd Titi Bita de Lilau foi o 2º cd da Tuna Macaense, novamente com o título em patuá, editado em 1997. É uma edição da Fundação Oriente.  Com 18 músicas, 11 cantadas em português e patuá, uma marca do conjunto e outras 7 instrumentais, e o bandolim sempre presente. Poderá estar apenas disponível para venda em Macau (Livraria Portuguesa) e Portugal, desconheço! Os músicos que gravaram o disco eram: Rui Garcias (Gracias?) Coelho, António Lopes, Maria Antonieta Manhão Jorge Meira, Fernando A.Fernandes Meira, Filomeno Manhão Jorge, Agostinho G.Fernandes (Nico), Carlos Alberto do Nascimento Veloso, e António Jorge Branco como participação especial na canção Adeus Macau.

Tuna Macaense no Encontro das Comunidades Macaenses de 2004

PMM Vídeo apresenta Tuna Macaense interpretando "Macau Sã Assi" no Encontro 2010

Video do canal de YouTube de dreamzunlimited101 que exibe um show de 2005 gravado pela TDM

- divulgação Junho de 2010 - 

Agradecimentos a Tradisom, ao José Moças,  Fundação Oriente e a Tuna Macaense

ouça música

da Tuna Macaense

Macau, versão de 1983

Macau, versão do cd 1994

Macau, em chinês-mandarim

Macau do cd de 1997

Tuna Macaense

o cassete de 1983

Ouça Música

Macau da fita cassete gravado pela Tuna Macaense dos anos 80

Adeus Macau

Já em 1994, Macau vivia o clima de transição para a China em 1999.  Acabava a administração portuguesa, uma história de 420 anos. Quando a canção Adeus Macau foi lançada no cd Macau Sã Assi, logo muitos interpretaram que seria o adeus para a Macau portuguesa.  Até dizia-se após a transição que seria uma música proibida, pois "lamentava" o fim da era portuguesa, apesar das letras canção significarem que se tratava da despedida e lamento de um filho da terra que deixava a sua terra natal. Com o decorrer do tempo, esta preocupação e interpretação desapareceu, e a Tuna Macaense cantou a canção na voz da sua intérprete Maria Antonieta num dos Encontros das Comunidades Macaenses em Macau.

Depois, já na era da RAEM, a Tuna gravou uma versão em chinês.