CORREIOS
Nesta página, emails até 31/Maio/2005
COM A PALAVRA, O VISITANTE
Às vezes, amigos e visitantes mandam e.mails com assuntos de interesse. Este site seleciona aqueles
que trazem notícias de interesse da comunidade ou para efeito de conhecimento. Se quiser contribuir, está aberto o espaço.
26/Maio/2005:
Um
pouco de PATUÁ
Recebi
um email da Mariazinha Carvalho (veja o contributo com fotos em os Macaenses), com um texto em patuá da
apresentação que fez no Almoço de Confraternização da Terceira Idade e Aposentrados, realizado na Casa de Macau de São
Paulo.
Divertiu
os associados contando uma suposta recomendação do Presidente da Casa, Júlio Branco / Totó, para que se montasse um "team
de futebol" porém os escolhidos, uns da 3a. idade, tinham diversos problemas, como contusões, acidentados etc.
Esta
divulgação precede a intenção do Projecto Memória Macaense de criar a página de Patuá (Patois), algo que faltava, pois faz
parte da cultura macaense. Desde já, agradece-se a quem queira contribuir com o que puder em patuá (textos, histórias
curtas, etc.):
O TEAM (EQUIPA) DE FUTEBOL DA CASA DE MACAU DE SÃO PAULO
Dessá iou contá unga istória di nosso pisidente Totó pa vosôtro uví. Nunca sã invençám di iou-sa cabeça. Cavá uví vosôtro lôgo apanhá susto, lôgo fugí
di Casa di Macau. Unga dia, bom bom, estunga estopôr chomá iou-sa atençám falá:
“Mariazinha, eu notei que todos os eventos de 3a. Idade não passam de comer, comer e comer. Porque
vocês da comissão não tentam organizar algo diferente, assim mais saudável, activo, esportivo..... por exemplo.... formar um team de football.”
“O que! Vôs já perdê juízo Totó,
pedi nôs fazê milagre?”. Ele falá:
“Não subestima estas pessoas, dê um voto de confiança a eles. Se
quiser posso-te ajudar a escolher as pessoas certas para este team”.
Judite (Manhão Branco) contá qui Totó Branco já passa nôte em branco,
pensá vai pensá vêm, com lápis e papel na mám, quim sa bom pa qui ancusa. Cedo-cedo
já têm unga lista pronto com nómi
di tudo gente qui vai jugá bola. Estunga lista ta aqui na iou-sa mám,
pa iou convocá vosôtro tudo. Falá qui tem qui trená tudo sábado, destunga manéra
até fim-fim destunga ano ilôtro pôde vai Espanha jugá contra Real Madrid, qui mêdo. Uví, subsídio sã 100%, tudo di graça:
aviám, hotel, comida, hospital, operaçám, doutor, remédio, fisioterapia, até tit-tá-châu tamêm. Vai quim já fica escolhido,
melhó falá, cholido, resto-resto ficá atrás chupá dedo.
Vosôtro querê sabè quim ele já escolhê?
Dessá iou lê pa vosôtro uví. Prestá atençám:
Ele já escolhê 4 gente uide capaz, falá pôde corê azinha-azinha dentro di campo:
Victor Placé, Dália da Luz, Margaret do Rosário e Celeste Silva. Só qui
ilôtro non pôde começá ainda. Victor já arrabenta tendão di pé, coitado já operá, fica uide tánto tempo non pôde tocá pê na
chám. Dália já escoregá na quintal di casa já quebrá perna, coitado aogra ta
embrulhado com gesso di dedopé até riva di joelho. Margaret contá pa iou qui
já quebra pê, já engessá pê, já usa bota, agora non pôde andá bemfêto, tamêm
non pôde trepá bus ainda. Celeste só di corê tanto na rua já dá unga mau jeito
e agora andá câng-câng.
Ânsia pa substituí estunga quatro, Totó já escolhê pa reserva ôtro quatro:
Mario Carreiro (Ap-Keok), Roberto Silva, Fátima Nogueira e Cissy Canavarro, ilôtro ispéra di lado, sentado, enfilerado com
bengala na mám, quim olá pensá qui sã jogador di hockey.
Atacante, caramba di bom, Tótó já escolhê 2 homem impotente, ai disculpá, iou cacai já lê errado, nunca sã impotente,
sã potente, forte e valente. Alberto Luz, corê unchinho na más mandá pará jogo,
ele escosta nunga canto pa fazê inalação, coitado sofrê di asma. Ôtro atacante sã Adalberto Remédios, ilôtro fala qui estilo
di Adalberto sã igual qui igual Romário (jogador de futebol brasileiro). Impê
isperá bola vêm, só qui bola já vêm e já vai e Adalberto nem bulí unga dedopé se quiser. Fala verdade, iou confiá más na Fátima
como atacante.
Pa goleiro, Tóto sã divéra “mong-chá-chá”, português falá “tonto” escolhê iou, falá: “Mariazinha você tem uma óptima visão, você enxerga melhor
do que qualquer outra pessoa da Casa de Macau, portanto, você é a pessoa indicada para defender o nosso goal”. Sã divéra! Bola vêm pa isquerda iou corê
pa direita e quelóra bola vêm pa direita iou corê pa isquerda.
Pa trenador, quim? Vosôtro pensá qui sã Bosco (João Bosco Silva)? Nuncasã, têm umga homem melhó qui Bosco. Sã
Eduardo Oliveira (Eddy). Andá vagá qui vagá, trená tudo gente pa corê vagá qui vagá tamêm, único team di mundo di slow-motion. Uví estunga team lôgo entrá no livro di Guiness.
Mas Totó nunca sã bôbô, si tudo este gente falhá, por precaução, como portugûes falá, ele já escalá Neca pa sentá nunga
canto rezá terço e si por milagre nôs conseguí fazê unga goal, Neca onçôm-onçôm lôgo cantá fórti-fórti “Queremos Deus”.
Totó divéra já pensa di tudo, português falá “até ultimo detalhe” – já arranjá nómi pa estunga team. “Macaista Sã Assim”
Bom, si vosôtro acreditá na Totó vêm assina estunga lista. Iou-sa Mamá
sempri fala: “Para tudo na vida se dá um jeito, só não se dá um jeito na morte”.
-----------------
Falá verdade, estunga babuzéra sã iou qui já inventá. Coitado di Totó,
non têm culpa di nada.
Mariazinha
Carvalho
18
de Maio de 2005
Almoço
de Confraternização
Casa
de Macau - São Paulo
Mariazinha é uma autoridade em patuá entre os macaenses em São Paulo. Criou diversas
peças teatrais em patuá, com grande sucesso em apresentações na Casa e em Macau, bem como, divertiu um público
selecto de produtores e artistas de teatro, no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, que mesmo não entendendo quase nada,
riram e aplaudiram muito. Se possível, algumas peças serão publicadas na nova página Patuá deste portal. (Rogério Luz)
22/Maio/2005
Uma divertida maneira de dar uma notícia pessoal aos amigos.
Assim, a macaense Virgínia Badaraco comunicou a sua reforma aos amigos e ex-colegas.
E aqui, este seu amigo do portal, decidiu divulgá-la. Coisas simples, mas que ajudam a descontrair;
Caros amigos e ex-colegas,
JÁ ESTOU REFORMADA
:) :) :) :) :)..............Ufa.............
Mas...............arranjei
logo uma "profissão" que eu ADORO.
Ora vejam lá.
BEIJINHOS para todos.
Virgínia/Gina/Ginny/Virge/VV
A nova "profissão" da Virgínia, cantar e cantar!!! |
|
21/Maio/2005
Recebi um e-mail da Sandra Sapage que procura as suas raízes. Felizmente
pelo Projecto Memória Macaense, encontrou algo mais que ajudasse nessa sua busca. Fico satisfeito que o Portal tenha
dado este contributo, algo que gratifica o trabalho desenvolvido.
Agora, quem pode ajudar a Sandra? Quem tem contacto com o António Sapage? Ajudem
a Sandra !!! (R.Luz)
(1° e-mail) Gostaria de saber se me pode ou consegue dar mais informações
sobre duas pessoas que constam das fotos do Seminário de São José em Macau.
Estou a tentar
descobrir as minhas raízes e reparei que na 1ª foto de 19 de março de 1963, está um Sr Manuel M. Sapage, que supostamente
é da minha família, e na foto dos alunos do 3º ano está outro Sr com o nome de António dos Santos Sapage, que também devera
ser da minha família.
Desde já obrigada
pela sua atenção
Sandra Sapage
Editor:
Pedi mais detalhes familiares da Sandra, e assim ela respondeu:
(2° e-mail) Desde já quero agradecer-lhe a
atenção que me dedicou.
Infelizmente são
poucas as pessoas que os fazem.
O meu avô chamava-se
Manuel Maria Sapage e era natural de Freixo de Espada a Cinta, vivia em Torre de Moncorvo onde há cerca de 20 anos faleceu,
hoje teria cerca de 80 ou 85 anos, ainda não tenho a certeza, pois ainda não recebi a certidão de óbito dele. o meu pai chamava-se
Manuel Fortunato Coelho Sapage, já nasceu em Torre de Moncorvo em 1948, tinha mais 7 irmãos.
O Alberto, a Lurdes,
o Júlio, o Fernando, a Celeste e o Zé. todos Sapage menos o Alberto que nunca quis ser Sapage, ficou com o nome da mãe, Coelho.
De resto nada sei
sobre a família.
Em Portugal há
alguns Sapage, os quais eu já contactei e são todos de Freixo ou descendem de Freixo, dai a minha curiosidade em saber se
somos todos da mesma família.
Mais uma vez obrigada
pela sua atenção
Sandra Sapage
10/Maio/2005
A pedido, publico o email repassado, que fala do lançamento de um livro
em inglês, de Michelle Carreiro, filha do macaense Mário Carreiro (Háp Kéoc) e Maria das Graças. Veja:
Oi galera,
O meu livro
está publicado, se vocês quiserem comprá-lo.
liga pra
essa pessoa e o número internacional é esse:
MEGAN TARBETT
1-800-834-1803
INTERNACIONAL:
412-288-4543, EXT. 220
www.rosedogbookstore.com
TÍTULO - REMEMBRANCE OF YOUTH
ESCRITORA -
MICHELLE CARREIRO
E não esqueça de
passar a palavra para os seus amigos - preciso da sua ajuda.
Muito obrigada,
Michelle Carreiro
No site acima citado, clique no Search, e digite
o nome do livro, disponível em versão digital e em livro. O site dá a seguinte descrição do livro, em inglês:
" In Remembrance of Youth, Michelle Carreiro gives us
the unique and beautiful verse of a poet who has gained mental and emotional strength. She combines her life experience with
her deepest thoughts and feelings and, like all great artists, says something extraordinary about the human condition and
the significance of adulthood. “The Mirror” teaches us to accept who we really are and regard inner beauty
more highly than appearance. The peer pressure of being popular is addressed in “Just Because I’m….”
In addition to poems, the author presents reflective themes such as unrequited love, hopes, and heartbreak. Join Michelle
Carreiro as she reaches deeply into her heart and takes you on a journey into her soul, as her life has taken her miles away
from her home country, Brazil.
ABOUT THE AUTHOR Born and raised in São Paulo, Brazil, Michelle Carreiro has
written poems in Portuguese, English, Spanish, and Italian. She began writing poetry in 1991, and in 1998, her poems were
published in anthologies such as Of Summer’s Passing by the National Library of Poetry and American Poetry by
the Amherst Society. She is a library media technician who likes to read mystery books as well as Latin American literature."
26/Abril/2005; Abaixo, o email que elogia a canção Comisaina -
Carríssimo Rogério,
Tendo há instantes visitado a "NOSSA
NET" e foi com o maior prazer e animação que eu ouvi pela primeira vez em patuá uma canção tão engraçada, bonita e alegre,
apetitosa como a de ARMANDO SANTOS na "COMISAINA" e o mais importante em "PATUÁ". É mesmo engraçada e bonita e só quem
saboreou e continua a saborear aquelas comisainas, é que está mesmo dentro da canção, ou entra nela mesmo. O Armando
Santos está de parabéns pelo sucesso e oxalá que apareça alguém para ajudar na gravação de um CD, e assim poder ser mundialmente
espalhado à malta macaense que aprecia a música em patuá, de mais uma linda canção que a maioria ainda não ouviu,
mas que, após a ter ouvido, gostarão na certeza. Muito obrigado pela apresentação e oportunidade de ouvir esta nova e
linda canção de "COMISAINA".
Um abraço.
Rui Francisco (de Macau).
Nota do editor: Muito obrigado, Rui, pela referência
"Nossa Net". É um esforço meu, que gratifica demais a sentir que consegue provocar esta referência. Espero que
o Projecto Memória Macaense continue sempre a contar com vosso apoio e prestígio, para se manter como um dos pontos de referência
na Net, que fale da nossa gente macaense e de Macau.
Quanto ao CD, tenho informações que há já um projecto de um novo disco macaense,
no qual as músicas do Armando Santos também serão inseridas. Ficamos assim nesta expectativa !!! No entanto, as portas
continuam abertas ...
Rogério Luz
20/Abril/2005
Recebi o email do Rui Luz Francisco, que muito bem expressa a sua emoção pela leitura dos depoimentos
publicados no Ser Macaense:
Como macaense que muito me apraz e honro de o ser,
desejava deixar aqui mais umas linhas (depoimento) sobre aqueles que já deram o seu depoimento sobre o que é "Ser Macaense". Permita-me? Então aqui vão apenas alguns pormenores para não ser tão "'maçador".
Após ler e reler dos nossos ilustres conterrâneos
macaenses, nomeadamente Armando Ritchie, Frederico Martins, Victor Serra, Rogério da Luz (fundador do site PROJECTO MEMÓRIA
MACAENSE), Henrique de Senna Fernandes e Virgínia Badaraco posso afirmar que realmente gostei e apreciei tudo o que escreveram
nos seus depoimentos. Apenas desejava realçar algumas linhas mais emocionantes e que mais me sensibilizaram e me tocaram mais.
De Armando Ritchie:-"Ser
Macaense é viver Macaense, é conhecer o cheiro, os sabores, é ter bebido a água do Lilau, e conhecer os sinais de ventos erguidos
no Farol da Guia nas épocas de Tufões."
De Frederico
Martins:-"Ser macaense é saber continuar amando muito Macau mesmo vivendo longe dela e para aqueles que lá moram saber
conviver com a nova realidade".
De Victor Serra:-
"...é difícil de definir.Macaense, é aquele que realmente se sente macaense, pensa e actua como macaense. É macaense quem
sente, quem ama a terra, a comunidade, o seu modo de viver e todo o seu passado."
De Rogério da
Luz (o fundador do nosso querido portal PROJECTO MEMÓRIA MACAENSE):-"Encontros ganham mais importância nesta nova
"era macaense". Ouvir a canção Macau, então, desaba emoções. Impossível negar que meus olhos não lacrimejaram, se não dos
outros também. Quem resiste ao tamanho "golpe"de saudade? "Ser Macaense"é isso, além do que já leram de depoimentos já divulgados,
e de tantos outros que hão de vir. É poder ter o privilégio de sentir toda esta emoção pela vivência em Macau. É ter uma história
para contar da sua terra. No meu caso, é poder produzir um portal na Internet para desabafar a saudade, e a alegria de poder
se certificar que muitos compartilham deste sentimento."
De Henrique
de Senna Fernandes:-"Portugal é a minha pátria e Macau é a minha mátria"."... ser macaense é ser diferente de muitas maneiras,
é o resultado de um todo colectivo que diz respeito a três culturas diferentes. Os chineses de Macau não são iguais aos do
continente ou de Hong Kong. São diferentes como diferentes são os portugueses que vieram viver para Macau e cá continuaram
abrindo-se para perceber a nova sensibilidade que os rodeava, a nova cultura que aqui encontravam. Macau é uma lição de amor
e amizade entre raças. E até se consegue chegar a uma plataforma de entendimento entre três intervenientes."
De Virgínia
Badaraco:- "Ser Macaense, independentemente do sítio onde se vive, é ter o desejo de encontrar e rever os nossos familiares,
amigos de infância e colegas de escola, a necessidade de conviver com a "gente macaense"e arranjar sempre pretextos para nos
encontrarmos, conversar e relembrar com saudades a nossa terra natal "Ou Mún".
Tenho dito. Um abraço a todos.
Rui Francisco (de Macau)
Nota do Editor: Permita-me também comentar do seu depoimento, pela singela mas significativa
referência aos sabores de Macau, que tanto nos identificam pela peculiaridade, quando diz;
“Ter
... experimentado os sabores de Macau ...”, e aí cita os seus nomes, mistos de português e chinês.
Bonito se ver, o seu “abrir o coração” e conseguir sentir na profundidade as palavras ditas
nos depoimentos, fazendo questão de salientá-las.
Um exemplo a seguir, pois julgo que os olhos se enchem de lágrimas nestas manifestações. Se a emoção
é humana, faz bem, é bonita, então, Macaense, encha os seus olhos de lágrimas e escreva o que sente de si, de nós, de ser
o que você é, de poder senti-la.
05/Abril/2005
Retransmitiram-me um email, comunicando a fundação
do Centro Cultural Macau (Macau Cultural Center) em Califórnia/EUA. Devido a importância do fato, uma vez que envolve
um impasse entre os Clubes/Casa dos EUA, decidi divulgar, acrescentando a minha tradução para o português,
já que recebi somente a versão em inglês:
The Macau Cultural Center
The Macau
Cultural Center (MCC) was incorporated on February 16, 2005. A Board of Directors
consisting of nine (9) members, three (3) from each club (Casa de Macau, UMA, Inc., and Lusitano Club of California) have
taken office.
António M. Jorge da Silva President
Alexander Xavier
Vice President
Maria Roliz
Chief Financial Officer
Teresa Roliz
Secretary
Eduardo de Assis
Arthur Britto
Robert De Graça
Henrique Manhão
Lourdes
Osorio Xavier
The MCC
was incorporated following an agreement by the three clubs to actively locate and purchase a building for a cultural center
as directed by the “grant “ letter dated 20.09.99 from Fundação para a Cooperção e Desenvolvemento de Macau
(FCDM). Please be assured we have not formed a fourth club; the building
will be available for all the functions and activities of the three existing clubs.
This agreement removed the burden of extensive discussion and decision making by the multitude of directors of the
three clubs that resulted in an impasse for 5 years since the grant money was received.
This union fulfills the intent of the FCDM, yet the MCC will operate independently from the Clubs to serve the Macanese
community in California and the United States of America.
The MCC
will serve to promote and preserve the history, culture and heritage of the Macanese people.
It will work with other foundations and organizations worldwide to these ends.
The Macanese people have a rich heritage to hand down to our descendants and share with the rest of the world. Much has been written to preserve the history of Macau, its patois and related literature,
but not enough done to recognize and remember the Macanese of Hong Kong, Shanghai and Treaty Ports. The MCC will endeavor to contribute to that wealth.
A library
will be installed to house the books the Clubs have been given over the years. Macanese
artists, artisans, musicians, scholars and others who go unknown in our community deserve recognition. The Cultural Center will offer opportunities to feature their work.
Artwork by Macanese artists, if loaned or donated, will be displayed, as will historical artifacts when those are collected. Our cuisine is unique and social/cultural functions will allow us to share in that
wealth. Cooking and language classes to teach Portuguese and Chinese will be
among the educational programs we intend to promote.
The three clubs will use the Cultural Center for their meetings and club functions they manifest. The MCC will seek to sponsor specific social functions such as Cha Gordo, New Year’s Eve dance and
other such events to be determined by the Board of Directors. This will include
functions of our community in Southern California.
The MCC
will strive to unify and restructure the 3 clubs to merge them into one single entity.
The incorporation of the Macau Cultural Center is a major step toward unification as it moves toward joint functions,
and when the building is purchased, the provision of a center for all to meet in friendship and share in our common bond.
The MCC
looks for support from our community; it is for them and future generations of Macanese descendants that the Center will exist. The MCC will be looking to foundations and organizations that are interested in our
culture to lend us support, financially, educationally and in the spirit of cooperation.
Slowly, as we can afford it, through donations or otherwise, the Center will be one that the Macanese and their descendants
will be proud of. Macau and the Macanese will, at last, have a place to affirm
their history and culture in the United States of America.
Antonio M. Jorge da Silva
President
Tradução para o português por Rogério P.D.Luz, não rigorosamente ao “pé da letra” (em caso de erro, queiram mandar-me email para a correção)
O Centro Cultural Macau (CCM) foi fundado
em 16 de Fevereiro de 2005. O seu quadro de Diretores consiste de 9 membros,
3 de cada Casa/Clube (Casa de Macau, UMA e Lusitano Club de Califórnia.
António M.Jorge da Silva – Presidente
Alexander Xavier – Vice-Presidente
Maria Roliz – Supervisora financeira
Teresa Roliz – Secretária
Eduardo de Assis
Arthur Brito
Robert de Graça
Henrique Manhão
Lourdes Osório Xavier
O CCM foi fundado conforme um acordo
celebrado entre os 3 Clubes/Casa, para efetivamente se estabelecerem, e comprar um prédio para um Centro Cultural, de acordo
com os termos de doação feita pela Fundação para a Cooperação e Desenvolvimento de Macau (FCDM), datada de 20/Setembro/1999.
Fica esclarecido que não foi formado
um quarto clube/Casa. O prédio ficará disponível para todas as funções e atividades
dos 3 Clubes/Casas citados.
Este acordo encerra as discussões entre
as Diretorias dos Clubes/Casas, que resultaram num impasse de 5 anos, desde que a doação foi concedida.
A união atende às condições da FCDM,
no entanto o CCM operará independentemente dos Clubes/Casa para servir a Comunidade Macaense de Califórnia e dos EUA.
O CCM tem por finalidade promover e preservar
a história, cultura e legado dos Macaenses. Trabalhará com outras fundações e
organizações mundiais para esta finalidade.
Os Macaenses têm uma rica herança para
deixar aos seus descendentes e compartilhá-la com o resto do mundo. Muito se
escreveu para preservar a história de Macau, seu patuá e literatura, mas não o suficiente para lembrar os Macaenses de Hong
Kong, Shanghai e de outras paragens. O CCM se esforçará para contribuir neste
sentido.
Uma biblioteca será instalada para abrigar
os livros dos Clubes/Casa, que foram doados ao longo dos anos. Artistas Macaenses,
artesãos, músicos, estudantes e outros anónimos na nossa Comunidade merecem ser lembrados e reconhecidos. O CCM oferecerá oportunidades para divulgar os seus trabalhos. Trabalhos
artísticos de artistas Macaenses, se doados ou cedidos, serão expostos, assim também, os artefatos históricos que forem recolhidos. A nossa cozinha é inigualável, e atividades culturais e sociais nos permitirão compartilhá-la. Aulas de cozinha e da língua Portuguesa e Chinesa farão parte dos nossos programas
educacionais.
Os 3 Clubes/Casa utilizarão o Centro
Cultural para seus encontros e atividades funcionais. O Centro Cultural procurará
patrocinar determinadas atividades sociais, tais como o Chá Gordo, Reveillon e outros eventos similares que forem decididos
pelos Directores. Isto incluirá atividades da nossa comunidade do Sul de Califórnia.
O CCM trabalhará no sentido de unir e
reestruturar os 3 Clubes/Casa, para torná-la numa única entidade. A fundação
do Centro Cultural Macau é um grande passo neste sentido de unificação, pelo que objectiva atividades conjugadas, e quando
o prédio for adquirido, provisionará um centro para todos se confraternizarem e compartilhar mutuamente o seu elo.
O CCM espera contar com o
apoio da nossa Comunidade, e é para ela e para a futura geração dos descendentes de Macaenses que o Centro existirá. O CCM procurará fundações e organizações que estiverem interessadas na nossa cultura,
para um apoio financeiro, educacional e num espírito de cooperação. Lentamente,
da forma como nos será permitida, através de doações ou de outros meios, o Centro será motivo de orgulho para os Macaenses
e os seus descendentes.
Macau e os Macaenses, finalmente, terão
um local para contar a sua história e divulgar a sua cultura, nos Estados Unidos da América do Norte.
António M.Jorge da Silva
Presidente
(CCM = Centro Cultural Macau, não confundir com Conselho
das Comunidades Macaenses)
31/Março/2005
Neste mês, recebi um email sobre a criação de um chat room. Vejam e participem:
Sou um amigo de Macau, cidade onde vivi durante dois anos e meio.
E agora de regresso a Portugal e com saudades da pérola mais bonita do delta do rio das pérolas achei que seria
engraçado criar um chat para quem tem saudades de Macau e deseja encontrar online amigos de Macau e não só.
Criei um chat room no http://www.camfrog.com onde é necessário fazer o download gratuito do software para ter acesso à sala Macau_chat introduzi o link para a vossa
página caso se queira saber um pouco sobre as comunidades macaenses fora de Macau.
Se quiserem divulgar este chat room serão sempre bem vindos.
Saudações amistosas
Luís Fraga
email - clicar aqui
29/Março/2005
- Recebi o email abaixo:
"Desde 1999, existe em Lisboa
uma entidade pública que procura produzir, divulgar e promover o conhecimento sobre Macau e a China e ainda sobre as relações
entre a Europa e a Região Ásia-Pacífico.
Chama-se Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM) e no passado mês de Fevereiro lançou um boletim informativo. Com ele, pretende dar a conhecer o Centro, os seus objectivos e as suas actividades; pretende chegar mais perto de todos e de cada um.
"Centro Macau" inicia-se com um número zero de forma a tentar um primeiro contacto com os leitores e receber deles opiniões e sugestões
necessárias ao seu desenvolvimento.
Assim, enviamo-vos o formato digital de “Centro Macau” já disponível em http://www.cccm.mcies.pt/Centro_Macau.pdf.
Qualquer resposta ao nosso boletim será muito bem-vinda e poderá ser feita para o e-mail
(clicar aqui).
Para no futuro, entrarem em contacto com o CCCM ficam igualmente os contactos:
Centro Científico e Cultural de Macau
Rua da Junqueira, nº 5 A
1300-343 Lisboa
Tel. +351 213 617 570
Fax. +351 213 627 859
Muito obrigado.
Rita Lacerda
Rita
Lacerda
Técnica de Comunicação
Programa Investigação, Ciência e Tecnologia
Centro Científico e Cultural de Macau
Rua da Junqueira, nº 30
1300-342 Lisboa – Portugal
Tel. (351) 21 361 75 70 (Ext. 310)
Fax (351) 21 362 78 59
E-mail clicar aqui
Make an investment on MUSEUM matters. ASEMUS Asia-Europe
Museum Network
www.asemus.org
Dear Sirs,
Since 1999, there is in Lisbon a public institution that produces, promotes and spread
the knowledge of Macau and China and enhances the relations between Europe and the Asia-Pacific Region.
Its name is Macau Scientific and
Cultural Centre (CCCM) and last February has published his informative bulletin. With this publication the CCCM aims to
spread its mission and activities; attempt to get closer to each and everyone.
“Centro Macau” starts with a number zero as an attempt to achieve a first contact with readers and receive
from them opinions and suggestions necessary to its development.
Therefore, we are now sending you the digital format of “Centro Macau”
already available at http://www.cccm.mcies.pt/Centro_Macau.pdf.
Any answer to our bulletin will be welcome and it can be done to the email (click here)
To contact our Centre hereafter, I also leave you the contacts:
Centro Científico e Cultural de Macau
Rua da Junqueira, nº 5 A
1300-343 Lisboa
Tel. +351 213 617 570
Fax. +351 213 627 859
Thank you very much.
Rita Lacerda
Rita Lacerda
Assistant - Communication
Research, Science and Technology Programme
Macau Scientific and Cultural Centre
Rua da Junqueira, nº 30
1300-342 Lisboa – Portugal
Tel. (351) 21 361 75 70 (Ext. 310)
Fax (351) 21 362 78 59
E-mail click here
12/Março/2005 - Recebi
o email do macaense Hugo Gaspar, comunicando a abertura do seu restaurante Lilau. Tomem nota:
Chamo-me Hugo e também sou
macaense. Estive a passear pelo seu site e fiquei bastante encantado por ter achado lá a canção do Miro, "Macau conta contigo",
o que me fez ficar comovido. Procurava essa música desde 1998 precisamente depois de ter ouvido o Miro cantar aquando
o concerto dos Excesso lá em Macau. Por isso eu só tenho de lhe agradecer.
Outra coisa, e atendendo ao facto
de o senhor ter fortes ligações a Macau como um bom macaense que se preze, eu sou empresário do ramo da restauração e o meu
restaurante é precisamente um restaurante de comida macaense e também de comida chinesa. Abriu há coisa de um ano e tal em
Alverca do Ribatejo, a 15 Km de Lisboa, e gostaria de saber se era possível espalhar a publicidade por entre os macaenses
que vivem aqui em Portugal e, já agora, porque não dar a conhecer a todos. Sem querer puxar a brasa para a minha sardinha,
o meu restaurante já foi elogiado pelos macaenses que já lá foram e não só. Os preços são acessíveis atendendo à qualidade
que o restaurante proporciona. Para mais informações dê uma olhadela no site: http://pir0lit0.no.sapo.pt/Hugo_016.jpg
Bem, só me resta agora agradecer
o tempo e a atenção dispensado neste meu e-mail. Aproveito também para agradecer uma vez mais pelo facto de ter deixado lá
a canção do Miro. O site está um sucesso. Um bem haja!
Com os melhores cumprimentos,
Hugo Gaspar
Acessos:
. Para quem viaje de Lisboa (na Autoestrada ou na CREL):
1. Saída para Alverca
2. Contornar rotunda das portagens de Alverca, ou curvar
à direita, se vier da CREL ou da A1 de Vila Franca de Xira
3. Na rotunda seguinte seguir pela estrada Mafra-Bucelas
4. Ao chegar à passagem sobre a CREL, voltar à direita de
acordo com a placa Alverca/Arcena
5. Entrando em Arcena, e após passar o pavilhão desportivo
e a Casa do povo, curvar à esquerda, entrando na rua José Augusto Gomes
. Para quem viaje na EN 10, vindo de Vila Franca de Xira:
1. Na rotunda da entrada de Alverca, curvar à direita entrando
na estrada do Brejo, até à estrada da Arruda
2. Logo após a passagem sob a auto-estrada, curvar imediatamente
à esquerda, seguindo em frente, quase em paralelo com a A-1
3. No entrocamento dos semáforos, curvar à direita, seguindo
sempre em frente
4. Após entrar em Arcena, curvar na primeira rua à direita,
que é a rua José Augusto Gomes
12/Março/2005:
Estudei no Liceu de Macau (junto ao Hotel
Lisboa) e gostava de obter mais informação: ano da inauguração, fotos, etc.. será que me pode ajudar
Obrigado
Cumprimentos,
João Oliveira Botas
*Editor: Respondi que saiu na Revista Macau,
edição de Outubro 93. Quem quiser contatar o João, favor escrever-me!
12/Março/2005:
O amigo Guilherme Guterres (Paddy) mandou-me fotos
do casamento da sua filha Cíntia, em Macau. E aqui publico-as. Um casamento à macaense em pleno 2005. (Agradecimentos
ao José Remédios/Canadá pela cooperação)
Num novo email recebido, aqui os dados completos do casamento
e dos noivos:
"Casaram-se
no dia 19 de Fevereiro de 2005, na Capela de Penha. O noivo FILIPE ANOK RODRIGUES filho de Frederico Rodrigues e de Maria
Catarina Choi Anok Rodrigues. A noiva CINTIA CABRAL GUTERRES, filha de Guilherme Guterres (Paddy) e de Rita Cabral. Testemunharam
o acto, por parte do noivo CHENG SIO CHAN NG e por parte da noiva FERNANDO JOSE LAMEIRAS. O noivo é sobrinho de Cristina
Rodrigues Boyol (ex-enfermeira do Hospital Central S. Januario) casada com Alex Boyol (tenista) ex-funcionário dos CTT, também
sobrinho de Carmen Anok e Lurdes Cabral, casada com Albano Cabral. A noiva é também sobrinho de Albano Cabral e de José
Cabral (Zeze). Foi celbrante o Pe. Xico Fernandes. Após o acto religioso foi servido um jantar de ementa chinesa no Restaurante
Portas do Sol no Hotel Lisboa onde assistiram inúmeros convidados. Muitos vieram propositalmente de Canadá, América e Tailândia."
clicar para aumentar |
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Um autêntico cake à moda de Macau |
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O Padre Xico celebrou a cerimónia |
07/Março/2005
Recebi um email do Hugo Gaspar com o seguinte conteúdo:
Olá,
Chamo-me Hugo e também sou macaense. Estive a passear pelo seu site e fiquei bastante encantado por ter
achado lá a canção do Miro, "Macau conta contigo", o que me fez ficar comovido. Procurava essa música desde 1998 precisamente
depois de ter ouvido o Miro cantar aquando o concerto dos Excesso lá em Macau. Por isso eu só tenho de lhe agradecer.
Outra coisa, e atendendo ao facto de o senhor ter fortes ligações a Macau como um bom macaense que se preze,
eu sou empresário do ramo da restauração e o meu restaurante é precisamente um restaurante de comida macaense e também de
comida chinesa. Abriu há coisa de um ano e tal em Alverca do Ribatejo, a 15 Km de Lisboa, e gostaria de saber se era possível
espalhar a publicidade por entre os macaenses que vivem aqui em Portugal e, já agora, porque não dar a conhecer a todos. Sem
querer puxar a brasa para a minha sardinha, o meu restaurante já foi elogiado pelos macaenses que já lá foram e não só. Os
preços são acessíveis atendendo à qualidade que o restaurante proporciona. Para mais informações dê uma olhadela no site:
http://pir0lit0.no.sapo.pt/Hugo_016.jpg
Bem, só me resta agora agradecer o tempo e a atenção dispensado neste meu e-mail. Aproveito também para
agradecer uma vez mais pelo facto de ter deixado lá a canção do Miro. O site está um sucesso. Um bem haja!
Com os melhores cumprimentos,
Hugo Gaspar
18/01/2005
Segue abaixo a nota de falecimento de um macaense:
"Alexandre Noronha Airosa, mais conhecido como “Capão”,
faleceu no dia 13 de janeiro de 2005. Tinha 64 anos e morava em Manaus (Estado de Amazonas/Brasil) desde 1982.
Filho
de Alexandre José Airosa Junior e Maria Conceição Noronha Airosa. Era casado com Yvonne e tem um filho, Adelino. Irmão de
Alice, Elfrida (Afi) , Gaspar (Chai Chai) , Janett, Alex (Alou) , Fernando (Nando) , Micaela (Mica) e Susana (Amiu).
Nota do editor: Apenas para reforçar a informação, Capão
é irmão de Herculano Alexandre Airosa (Alou).
13/Jan/2005
Recebi um e-mail retransmitido, a informar um novo site ligado às artes. Veja o seu
texto em inglês e português, e faça uma visita:
Dear all
Please visit the website at http://www.macauart.net/ChangeLanguage.asp?currentLanguage=EMacau ArtNet is a public forum operated in Macao for arts sharing and information
retrieval. It daily reports art news and activities in Macao, China and overseas in the English, Portuguese and Chinese
languages, provides access to local art resources and enhances on-line information exchange, exhibitions and publications.
Please
spread the word. It is very important to do that because our website is not very known yet, since there is no advertising
on it. WE are still experimenting ways of improove it so your opinions are usefull
here is the Portuguese version:
(este é link para a versão em português) http://www.macauart.net/ChangeLanguage.asp?currentLanguage=PMacau ArtNet é um fórum público operado em Macau dedica às artes e encontra as
informações sobre arte. Fornece informações das artes e ativitades em Macau, na China e no exterior nas línguas portuguesa,
chinesa e inglesa diariamente, prove o acesso para os locais recursos artes e aumenta a troca das informações, exposições
e publicações on-line.
Por favor passem a mensagem. Este site é o único na área da arte a ser escrito em 3 línguas.
Damos muitas notícias sobre arte chinesa que no ocidente não são conhecidas. Para além disso, este site funciona como
uma plataforma na Ásia para promover as artes portuguesas, o que também é único. Por favor passem a palavra!
regards, Patrícia
Lemos
Recebemos, com cópia, da Associação Cultural Macau (Macau Cultural Association) - Vancouver/Canadá,
um e.mail que ESCLARECE:
2004-10-07
Exmos. Senhores Editores Hoje Macau, Jornal Tribuna de Macau, e Ponto Final
Recentemente,
notamos que foram cotados em diversos artigos nas publicações de jornais de matriz portuguesa, que indivíduos cujos nomes
conhecidos por "Zinha Sousa" e "Beca da Silva" foram atribuídos como associados "à Casa de Vancouver".
Venho por
este meio dar conhecimento que não são membros, e são nomes completamente alheios à nossa Associação.
Com os meus
melhores cumprimentos.
Carlos Cordeiro Presidente Associação Cultural de Macau (A Casa de Macau em Vancouver)
UM APELO
Quem pode ajudar?
Caros
macaenses,
Sou antropóloga e encontro-me neste momento a estudar a comunidade macaense radicada em Portugal, inserida num estágio
promovido pelo centro Científico e Cultural de Macau (CCCM) em Lisboa. A temática do meu estudo incide sobre a recolha de
histórias de vida e memórias de um Macau de outros tempos, concretamente no que se refere às memórias relacionadas com o Carnaval
em Macau.
Posto isto, lanço aqui um apelo a todos os macaenses que estejam, ou não, na diáspora no sentido de reunir o máximo
de informação possível sobre o Carnaval doutros tempos em Macau. Na informação que procuro inclui-se fotografias, notícias
de jornal e quaisquer outros documentos escritos que possam ser relevantes para traçar um retrato daquilo que foi o Carnaval
em Macau.
Desde já agradeço a preciosa colaboração de Rogério dos Passos Dias da Luz, autor da interessante página sobre as memórias
macaense, bem como a atenção de todos aqueles que lerem o meu apelo.
As informações podem ser enviadas para o e-mail: anabarrinha@tugamail.com
Mais uma vez muito
obrigada e bem hajam todos os macaenses, na diáspora ou em Macau.
Atenciosamente,
Ana Cláudia Barrinha
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"O DESEJO DE IR PARA MACAU"
Uma carta muito interessante recebida de Vanessa Pereira, jornalista, de Portugal. Seria possível alguém
em Macau realizar o sonho dela ???
Exmo Sr. Rogério Luz
Antes de
mais quero dar-lhe os parabéns por este site sobre as memórias de Macau.
Chamo-me
Vanessa Pereira, sou portuguesa e nunca tive qualquer relação com Macau, excepto o conhecimento
de algumas pessoas que lá viveram mas que, entretanto, e com a passagem do território para administração chinesa, acabaram
por regressar a Portugal. Nos últimos anos, e sem saber porquê, sinto um desejo enorme de ir para Macau, sobretudo porque
a cultura oriental, mais concretamente a chinesa, sempre me fascinaram. Infelizmente, e apesar das dezenas de currículos que
envio todos os anos, até hoje nunca obtive qualquer resposta o que cada vez mais me entristece. Por vezes dou por mim a tentar
compreender de onde vem este interesse e fascínio pela cultura oriental e sobretudo por Macau, uma vez que não há nem nunca
houve qualquer relação com essa região tão distante fisicamente.
Mas ao ver
o seu site senti por momentos uma forte nostalgia por algo que nunca vivi mas que procuro (por vezes quase desesperadamente)
alcançar. Obrigada por me ter ajudado a compreender um pouco melhor este meu desejo de abandonar o meu país – Portugal
– por um lugar no outro lado do mundo que nunca conheci mas onde sei que não posso deixar de ir, embora não tenha ainda
encontrado a resposta ao porquê.
Desculpe
o desabafo.
Vanessa Pereira
clicar aqui para mandar um email para Vanessa e realizar o desejo dela
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30/Abril/2004 - Recebi de um grande amigo de Macau, mais um recorte do Jornal Tribuna Macau, além dos 2
já divulgados com notícias dos nossos conterrâneos e amigos de Califórina, EUA, e que merecem destaque pelo grande trabalho
da Casa de Macau dos Estados Unidos da América, que está de parabéns pela forte participação de Macau no evento.
NOTÍCIAS DA CASA DE MACAU DE CALIFÓRNIA-EUA |
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JORNAL TRIBUNA DE MACAU - 15/ABRIL/2004 |
CASA DE MACAU DE CALIFÓRNIA - EUA |
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22/01/2004 - Maria João dos Santos Ferreira (Portugal) com muita
saudade lembra o Ano Novo Chinês, e escreve juntando 2 fotos a descrevê-las como "flores da festividade do Ano Novo Chinês
- Que saudades!!! Kung Hei Fat Choi"
Exmos Senhores Para começar, um Bom Ano de 2004 Aqui em Macau, no jornal
PONTO FINAL, pretendemos que este seja um ano especial. E por isso vamos avançar com a iniciativa que abaixo se descreve.
Como julgamos ser do interesse das comunidades macaenses espalhadas pelo mundo, estamos a pedir a todos os sites relevantes
que nos ajudem a divulgar esta mensagem. Se o puderem fazer, ficaremos muito gratos. Um abraço e, mais uma vez, um Bom
Ano. Ricardo Pinto Macau:Jornal lança iniciativa literária para 5 anos de região administrativa
especial Macau, 23 Dez (Lusa) - A edição de romances de Henrique de Senna Fernandes, Rodrigo Leal de Carvalho, João Aguiar,
João Paulo Menezes e Luís Sá foi a forma escolhida pelo diário Ponto Final para assinalar os cinco anos da Região Administrativa
Especial de Macau. Segundo revela hoje a edição do matutino de língua portuguesa, ao longo de oito meses de 2004, entre
Fevereiro e Setembro, os autores escolhidos escrevem uma vez por semana nas páginas do Ponto Final, numa iniciativa que conta
com a colaboração da editora Livros do Oriente. Todos os capítulos dos livros publicados nas páginas do Ponto Final estarão
disponíveis no site oficial do diário em www.pontofinalmacau.com onde os leitores poderão a qualquer momento recuperar a totalidade
dos romances, apresentar sugestões e onde serão conduzidos inquéritos sobre o desenvolvimento da iniciativa. As obras
dos cinco autores visam "assinalar o quinto aniversário da RAEM e estimular a criatividade na área da escrita e uma maior
divulgação da nova realidade político-social de Macau", escreve o jornal. Além da sugestão dos "caminhos" para os romances
- que os autores são livres de aceitar ou não -, os leitores são ao mesmo tempo convidados
a escrever uma obra de ficção partindo do mesmo primeiro parágrafo de um dos autores, candidatando- se a um prémio pecuniário
no valor de cerca de 5.000 euros. Em Dezembro de 2004, nas vésperas do quinto aniversário da RAEM, o Ponto Final organizará
uma cerimónia de lançamento dos cinco livros publicado ao longo do ano e anunciará o nome do vencedor do concurso para os
leitores. Nas páginas do Ponto Final, Henrique Senna Fernandes, advogado e escritor macaense, vai transportar os leitores
"até aos tempos difíceis" da Segunda Guerra Mundial onde as enormes privações do dia-a- dia nem sempre conseguiram abafar
uma enorme ânsia de viver dos habitantes de Macau e dos muitos refugiados que aqui encontraram abrigo. Já Rodrigo Leal
de Carvalho, magistrado, juiz-conselheiro que residiu em Macau durante cerca de 50 anos, vai fazer os leitores regressarem
aos anos 60 em Macau e ao "conturbado período da Revolução Cultural que aqui viveu na primeira
pessoa", refere o Ponto Final. João Aguiar, jornalista e escritor, promete que "nem todas as (suas) personagens serão
de carne e osso" num enredo que terá uma "boa dose de tensão e de mistério" e que deverá "gravitar, pelo menos no início,
num belo restaurante situado em na ilha de Coloane". Já Luís Andrade de Sá, editor de política da Agência Lusa, diz que
irá escrever "um clássico: alguém que se perde em Macau para se encontrar ou vice-versa". "Parte do enredo de Luís
Sá passa-se em Durban, onde um dos personagens passa o tempo a inventar escritores
e romances, na senda de um conhecido duplo vencedor do Booker Prize", acrescenta o jornal. O jornalista, professor e escritor
João Paulo Menezes, editor da rádio TSF, volta à escrita para escrever mais um livro de ficção desta vez intitulado "A árvores
das Patacas" que conta as aventuras e desventuras de um português recém-chegado que se deixa tentar pelo brilho do vil metal". JCS.
Lusa/Fim
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16/Jan/2004: Recebemos do amigo José Remédios (Canadá) o seguinte email com o título -
notícias da nossa gente:
Nossa amiga macaense Lurdes Albuquerque tornou-se avó pela terceira vez. As pessoas que a conhecem
e se pretenderem felicitá-la ... o seu e-mail é
Lurdes vive em Manitoba, Canadá
O site: nossas felicitações Lurdes Albuquerque. Obrigado José Remédios pela notícia.
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